Neste sábado (27), a ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, concedeu decisão que suspende os efeitos judiciais e administrativos que resultaram na invasão de policiais em cerca de 30 universidades públicas e privadas do país. Na quinta-feira (25), equipes de fiscalização da Justiça Eleitoral e policiais interromperam aulas, suspenderam atividades e recolheram faixas que denunciavam o fascismo e defendiam a democracia.
Não foi na primeira tentativa. Mas com alguns milhões de votos construiu o caminho. Elegeu maioria, se tornou chanceler, fechou o parlamento, reabriu com poucos partidos, aprovou a Lei Habilitante que lhe dava plenos poderes, fechou partidos e sindicatos e iniciou a política higienista. Primeiro os comunistas, depois os judeus, homossexuais, negros, socialdemocratas, cristãos não-alinhados, imigrantes, entre outros.
Por João Paulo Gomes*
"Pela primeira vez em 32 anos do exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso votarei em Fernando Haddad", escreveu no Twitter o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. Neste domingo, a chapa Fernando Haddad e Manela d'Ávila tem como adversário o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e o vice general Hamilton Mourão.
Nesta quinta-feira (25) o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) notificou o bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, Limacêdo Antônio da Silva, acusando-o por propaganda eleitoral irregular. A acuação é de que Dom Limacêdo teria usado o momento da missa para fazer apologia a alguma candidatura e criticar o outro candidato. O religioso se defende: "pregar a palavra não é só falar o que está na Bíblia, mas traduzir para os tempos de hoje".
O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, participou nesta sexta-feira (26) de sabatina promovida pela TVE Bahia, retransmitida por inúmeros veículos e redes sociais, do Brasil e do exterior. Ele foi entrevistado pelos jornalistas Bob Fernandes, da TV Gazeta, Juca Kfouri, da TVT, Regiane Oliveira, do El País Brasil, e Tereza Cruvinel, do Jornal do Brasil.
A cada hora, desde os últimos três dias, cresce, se agiganta a onda pró democracia. Ela traduz uma tomada de […]
No segundo turno a campanha de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila ganhou força ao receber o apoio de diversas personalidades e lideranças políticas e sociais do país. Depois da ofensiva autoritária de Jair Bolsonaro muitas vozes se ergueram em defesa da democracia e indicaram a candidatura democrática e progressista como instrumento capaz de deter a ameaça fascista. Mas foi nas ruas de todo o Brasil que a campanha de Haddad e Manuela ganhou maior expressão.
O ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, nesta sexta (26), que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) tire do ar programa eleitoral no qual manipula imagens da candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela d'Ávila (PCdoB). Na peça publicitária em questão, a equipe do ex-militar tira declarações de contexto para fazer crer que Manuela não é cristã, quando a sua fala original diz exatamente o oposto.
Na tarde desta sexta-feira (26), o candidato a presidência pela Coligação O Brasil Feliz de Novo (PT/PCdoB/Pros), Fernando Haddad, participa do Ato da Virada em Salvador na Bahia. Uma multidão de mais de 100 mil pessoas participa da atividade. Pela manhã, o candidato esteve em João Pessoa-Paraíba.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), ligado ao Ministério Público Federal (MPF) divulgou uma nota de repúdio à onda de ataques contra a liberdade de expressão nas universidades. Instituições de todo o país foram alvos de ações policiais por ordem do TSE, sob o pretexto de fiscalizar suposta propaganda eleitoral irregular.
Diversos artistas e intelectuais, especialmente mulheres, se mobilizaram nessa sexta-feira (26) em São Paulo e no Rio de Janeiro para conversar com os indecisos e trazer mais votos para Fernando Haddad (PT), líder da frente democrática
Centenas de pessoas, entre elas estudantes universitários e secundaristas, fizeram nesta sexta-feira (26) um ato em frente ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), no centro da capital, para protestar contra as ações arbitrárias da Justiça Eleitoral em diversos campus de todo o Brasil.