A rede de comunicação colaborativa ComunicaSul, integrada pelo Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé e por diversos meios alternativos, estará no Chile de 8 a 13 de abril para cobrir a greve geral – convocada para o dia 11 – e as manifestações populares contra a capitalização/privatização da Previdência, apontada como modelo pelo governo Bolsonaro.
É louvável que o movimento de combate à corrupção e ao desrespeito à coisa pública, iniciado nos últimos anos, tenha feito pesar o martelo da justiça sobre corruptos poderosos até então intocáveis. Mas houve excessos.
Por José Carlos de Assis*
Em 22 de março de 1949, há 70 anos atrás, nasceu Dinaelza Soares Santana Coqueiro, no município baiano de Vitória da Conquista. No ano de 1974, agentes do Estado brasileiro tentaram desaparecer com ela. Seu corpo nunca mais foi visto. A família não pôde exercer seu direito humano fundamental de realizar os ritos funerários de passagem. No entanto, não conseguiram tornar Dinaelza uma desaparecida. A luta incessante e incansável de Diva Santana em preservar a memória de sua irmã, a manteve viva.
Na atual quadra histórica, em que um governo autoritário e vende-pátria como o atual, que foi eleito cercado por mentiras e fake news, torna-se necessário reconstituir a verdade, para que esta não seja mais uma vítima do fascismo.
Eduardo Navarro*
Há pouco mais de um mês o governo Bolsonaro apresentou ao Congresso Nacional a proposta que altera na Constituição as regras de aposentadoria para o povo brasileiro. Para o deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) a proposta elaborada pelo ministroda Economia Paulo Guedes “chega a ser uma perversidade” e terá dificuldades para ser aprovada no Congresso Nacional. Ele acha que os parlamentares têm receio de não ser reeleitos depois de votarem num projeto que retira direitos.
Sob ataque de seguidores da família Bolsonaro no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que a responsabilidade por conquistar votos para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 da reforma da previdência é de Bolsonaro.
Respeito e dignidade. Esses foram os mantras usados pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região (RS), Assis Melo, para se dirigir aos trabalhadores e trabalhadoras no dia nacional de luta contra a Reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria. Os dirigentes promoveram assembleias em frente à Fras-le e à Marcopolo de Ana Rech nesta sexta-feira (22), paralisando por algumas horas as atividades de centenas de trabalhadores.
O protesto teve início às 9h na Praça da Imprensa e encerrou por volta das 12h30 na Praça Portugal.
Criticar levianamente os serviços públicos é oportuno para os que têm interesses políticos ou econômicos na privatização.
Por Bruno Pedralva*
Em várias cidades do Brasil, manifestações, panfletagens, atos e assembleias foram realizadas desde as primeiras horas desta sexta-feira (22), no dia nacional de Luta em Defesa da Previdência Pública. As centrais sindicais e as Frentes de entidades do movimento social organizam atos de resistência contra a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso Nacional como PEC 6/2019.
A Frente Brasil Popular (FBP) e as centrais sindicais unificadas na Bahia organizaram, em Salvador, um ato contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Bolsonaro, na manhã desta sexta-feira (22/03). A atividade faz parte do Dia Nacional de Lutas Contra a Reforma, e aconteceu na região da Rótula do Abacaxi, de onde a manifestação partiu, com destino ao Iguatemi, uma das principais e mais movimentadas áreas da capital.
"A sanha justiceira não respeita sequer o espírito de corpo".
Por Joan Edesson*