Como disse a senadora Vanessa Grazziontin (PCdoB-AM), Jair Bolsonaro (PSL), eleito presidente, tem buscado a estratégia de “diversionismo proposital” para criar uma cortina de fumaça em torno das medidas de seu futuro governo.
Os partidos que compõem a oposição votaram contra a reforma trabalhista, lembrou a vice-líder da Minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em seu pronunciamento sobre o balanço de um ano de vigência das novas regras das relações de trabalho completados no último domingo (11).
O vice de Jair Bolsonaro, o general Hamilton Mourão, assegurou em conferência com investidores em Nova York nesta terça-feira (13), que o presidente eleito, vai privatizar a BR Distribuidora, unidade de distribuição controlada pela Petrobras.
O resultado político em termos de representação na eleição 2018 demonstra o quanto o momento é acintoso. Personagens políticos que turvam noções de realidade e afrontam o senso de responsabilidade, inteligência e coexistência com a democracia, são majoritariamente os vencedores em nível de legislativo e executivo, incluindo a presidência.
Por André Lemos*
Assim como nas semanas anteriores, a Oposição obstruiu, nesta terça-feira (13), a votação do projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14) na comissão especial que analisa a matéria. Em reunião marcada por muita confusão e bate-boca entre parlamentares e entre manifestantes, deputados da Oposição apresentaram diversas questões de ordem – questionando a condução dos trabalhos – e conseguiram adiar a discussão até o início das votações no Plenário da Casa.
A Medida Provisória (MP) 844/2018 que facilita a privatização das empresas públicas de saneamento básico deve ser incluída na pauta de votação desta semana na Câmara dos Deputados. A proposta legislativa que altera artigos do marco legal do saneamento e de consórcios públicos, tem como prazo de análise até o dia 19 de novembro, se não for aprovada até a data, perderá a validade e a força de lei.
Em discurso na tribuna durante sessão plenária, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou as declarações Jair Bolsonaro (PSL), presidente eleito, e de seus assessores que, segundo ela, fazem “diversionismo proposital” para tirar a atenção da verdadeira pauta defendida pelo futuro governo.
Por Dayane Santos
O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou em sua visita à França o que várias fontes consideram como um isolamento cada vez mais pronunciado, e voltou a se colocar no centro das controvérsias.
Nesta quarta (14), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser interrogado pessoalmente, em Curitiba, pela juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na Lava Jato, sobre suposta prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação é de que Lula teria recebido "vantagens indevidas das construtoras Odebrecht e OAS", por meio de reformas em um sítio em Atibaia (SP) do qual ele seria proprietário. Os custos teriam sido pagos com recursos oriundos de contratos com a Petrobras.
O governo Jair Bolsonaro queria aprovar o reforma da Previdência a qualquer custo antes de sua posse. O pleno era de aprovar o texto como foi encaminhando por Michel Temer ao Congresso. A proposta não encontrou apoio nem mesmo junto a aliados e parlamentares do próprio partido, o PSL.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta segunda-feira (12) que foram encontradas 23 "inconsistências" na prestação de contas da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.
Pelas redes sociais, Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira (13) a indicação de Fernando Azevedo e Silva, general da reserva do Exército, para assumir o Ministério da Defesa em seu futuro governo que inicia em 1º de janeiro.