O futuro ministro da Fazenda de Bolsonaro, Paulo Guedes, já disse que pretende manter membros da equipe econômica de Michel Teme, sinalizando que a proposta é manter e ampliar a política de cortes de investimentos, principalmente dos programas sociais.
Em entrevista ao UOL, Gherardo Colombo, um dos magistrados que conduziu a operação Mãos Limpas da Itália, semelhante a Lava Jato, criticou a decisão de Sergio Moro de ingressar no governo Bolsonaro.
A jornalista Tereza Cruvinel afirma o que ficou claro durante a campanha: a retórica eleitoral iria perdurar tão logo o candidato extremista chegasse ao poder. Ela diz: "surpresos, só os que acreditavam que a retórica de campanha não se tornaria forma de governo".
Em entrevista ao jornal O Globo, a deputada gaúcha Manuela D'Ávila (PCdoB), fez um balanço da campanha que fez como vice do petista Fernando Haddad, candidato a presidente. Segundo ela, a campanha conseguiu estabelecer uma forte conexão com as ruas na reta final da corrida ao Planalto. Ela também voltou a reafirmar a necessidade de uma frente ampla para enfrentar
A defesa da democracia no país deverá ser feita por meio das organizações da sociedade, defende a professora de filosofia da USP Marilena Chaui.
Professor de Ciências Políticas da USP afirma que partidos estão resistentes à construção de uma frente ampla, mas que a união em torno do tema já está acontecendo na sociedade e deve ganhar .
A indicação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de romper relações diplomáticas com Cuba causou reações negativas entre diplomatas brasileiros. Para a maioria, vivemos em tempos onde a relação com todos os países é importante, e que ter presença em todas as partes é essencial.
Jair Bolsonaro nem assumiu o poder e já começou a provocar retrocessos. Na mesma semana em que a ONU repudiou o bloqueio imposto contra Cuba, ele disse em entrevista ao Correio Braziliense que pretende romper relações Cuba.
Bolsonaro tem muita margem de manobra para fazer jogadas impopulares e de alto risco e ainda assim sobreviver politicamente.
Por Renato Rovai*
Considerado o maior cientista social de língua portuguesa do mundo, Boaventura de Sousa Santos, professor titular da Universidade de Coimbra e doutor pela Universidade de Yale (EUA), anda preocupado com o destino do Brasil após a consolidação da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas. Em entrevista à TV 247, ele ressalta que a única forma dos setores progressistas sobreviverem aos próximos anos de governo de extrema-direita é através "da composição de uma frente ampla de esquerda".
O presidente eleito Jair Bolsonaro parece colocar um contrapeso à influência militar em seu governo, que se iniciará no dia 1º de janeiro, ao indicar o juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça. Este é o mote do artigo publicado na sexta-feira (1º), por Maria Cristina Fernandes, sob o título “Bolsonaro encara a política de toga e farda”, no jornal “Valor Econômico”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) comparou Sérgio Moro com o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador da Ditadura Militar (1964-1985).