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Publicado 14/12/2006 18:40 | Editado 13/12/2019 03:30
Tuas pequeninas mãos,
quais dois pequeninos peixes,
resvalam nas minhas pálpebras tristes
e dizem:
– Justamente agora que me convidaste
e eu cheguei,
não vale te curvares à desgraça.
Leva os teus dedos
à minha boca salivante.
Trago o ungüento
para sanar
as fraturas de teus ossos
e as chagas de tua alma.
Verbos do Amor & Outros Verbos – Adalberto Monteiro