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Rubens Riberio: Bom Dilma, companheiro

A dor de seu seu José
É a dor da burguesia
Tanto investimento no pensar
Pra só pensar na mais valia
É não acreditar que a classe operaria sabia
A arte de governar

A dor de seu José
É uma dor que lhe esfola
É saber que pouco vale o seu saber
É saber que a sua escola
Só ensinou a dar esmola
Que não aprendeu a dividir e nem vai aprender

A dor de seu José
É a dor do medo de perder
Dor que só no rico aflora
É dor do só querer ter
É dor de não aceitar perder
E que nunca melhora

A dor do seu José
É a dor de não querer aceitar
Que o povo não é mais inocente
Que uma mulher vai governar
Que tudo vai melhorar
E que ele não vai ser presidente

Tenho dó de seu José
Exije ser chamado de doutor e ponto final
Pra quem tem tanto diploma, chamamento corriqueiro
Mas, isso acabou, menos mal
Hoje se pode dizer na capital
Bom dilma, companheiro