Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) rodam parlamentos pelo Brasil com proposta de moção de repúdio ao projeto de Lei da quebra do Monopólio Postal. No mesmo documento, segue moção de apelo ao Presidente da República para que os trabalhadores sejam ouvidos acerca de alterações nos serviços postais brasileiros e para que sejam agilizadas as negociações referente à data base. O texto também traz a possibilidade de greve dos ecetistas a partir de 15 de setembro.
Nesta sexta-feira (11/9) a União de Negros pela Igualdade (Unegro), em conjunto com outras entidades do movimento negro, centrais sindicais, entidades feministas e estudantis, realizou um ato de desagravo a Januário Alves de Santana e cobrou retratação pública da rede Carrefour por racismo cometido contra o segurança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou com visível entusiasmo nesta sexta-feira (11) em Pernambuco, sobre a boa nova de que a economia brasileira cresceu 1,9% do primeiro para o segundo trimestre deste ano. O número de fato impressiona. Anualizado, como gostam de fazer os estatísticos estadunidenses, chega a 7,8%. Mas não basta sermos brasileiros e não desistirmos nunca para que todos os problemas desapareçam para sempre.
Por Bernardo Joffily
As paralisações por aumento real nos salários (acima da inflação) se ampliaram, nesta semana, em diversas montadoras e no setor de autopeças. Sem proposta das empresas, sindicatos de metalúrgicos dos estados de São Paulo e Paraná já mobilizam mais de 40 mil trabalhadores — que se mantêm em paralisação ou em estado de greve.
O governo do Rio de Janeiro sancionou a lei que incorpora a gratificação do Nova Escola, aprovada na Alerj no dia 9, em sete anos. Os profissionais de educação, que entraram em greve no dia 8, dizem que vão manter a paralisação até o dia 15.
Foi aprovada, no dia 9, no Plenário da Câmara Municipal do Rio, a criação da Comissão Especial para discutir os royalties do petróleo, de autoria do vereador Roberto Monteiro (PCdoB).
No dia 10, ocorreu a assinatura do contrato entre a empresa francesa Schlumberger, produtora de serviços tecnológicos na área de petróleo, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, para a construção do primeiro Centro de Pesquisa Internacional de Pré-sal, que será instalado no Parque Tecnológico da UFRJ.
A renovação do parque industrial e tecnológico, a estruturação dos parques energéticos, e a defesa das questões culturais e ambientais despontaram como pontos fundamentais para a consolidação de um novo projeto nacional de desenvolvimento durante encontro do PCdoB na região de Irecê, na Chapada Diamantina, na quinta-feira (10/09). “É fundamental um novo projeto de desenvolvimento que provoque uma reestruturação tecnológica no país”, reiterou o deputado estadual Javier Alfaya, durante palestra.
Especialistas afirmam que os setores mais conservadores do Estado travam o desenvolvimento da educação no campo. MST denuncia que enfraquecimento de programas é parte de estratégia de criminalização dos movimentos sociais, e Contag afirma que o debate é ideológico.
Um Programa Socialista para o Brasil e o novo Projeto Nacional de Desenvolvimento foram os temas centrais do encontro realizado em Itabuna, ao sul do estado, pelo Comitê Municipal do PCdoB, em parceria com a Secretaria Estadual de Formação. “A luta pelo socialismo e a consecução de um projeto nacional, que desenvolva o Brasil com democracia, soberania e inclusão econômica e social interessa à grande maioria do povo brasileiro”, destacou o presidente do partido na cidade, Ramon Cardoso.
Após a saída do ministro Geddel Vieira Lima e de seu partido, o PMDB, da base aliada do governo Wagner, cogita-se a ida do vice-governador da Bahia, Edmundo Pereira, para outro partido.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, criticou, ontem, o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a concessão de refugiado político dada por ele ao italiano Cesare Battisti. Para Genro, Battisti é "um prisioneiro político" ilegal no Brasil. O ministro disse ainda que, se confirmada a votação parcial do STF de quatro votos a três pela extradição do italiano, a relação entre os poderes Executivo e Judiciário "estará em risco".