Ex-presidente da Câmara e campeão de votos em São Paulo, seu estado de origem, o deputado João Paulo Cunha deve se entregar, nesta terça-feira (7), à Polícia Federal, para iniciar o cumprimento da pena a que foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF), na Ação Penal 470, em julgamento polêmico, intitulado pela mídia conservadora de “mensalão”. A prisão não foi efetuada, segundo os advogados de Cunha, “porque o mandado não foi expedido”.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, entrou em férias nesta terça-feira (7), após determinar a prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Inicialmente, estava previsto que Barbosa entrasse em férias na sexta-feira (10), mas a data foi antecipada.
Além de ter sido condenado a seis anos e 11 meses de prisão no julgamento da Ação Penal 470, o ex-deputado José Genoino terá de pagar uma multa fixada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em R$ 468 mil. Como a família do ex-presidente do PT diz que ele não tem como pagar, um grupo de companheiros se mobilizou para fazer uma “vaquinha”.
O Partido dos Trabalhadores (PT) Paulista divulgou nesta segunda-feira (6) uma nota oficial sobre a decretação da prisão do deputado João Paulo Cunha. O parlamentar deve se entregar na tarde desta terça (7). Segue abaixo a nota de seu partido:
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, rejeitou nesta segunda-feira (6) recurso do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) na Ação penal 470 e determinou o início da execução da pena de prisão. O deputado foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, confirma: ao negar o direito garantido por lei a José Genoino, ex-dirigente do PT, de cumprir a prisão domiciliar em seu domicílio, sendo transferido de Brasília para São Paulo, ele o comparou ao traficante Fernandinho Beira-Mar.
Sob a responsabilidade da história que carrego e como ativista dos direitos humanos, encaminhei a Vossa Excelência, em 06 do corrente, mensagem pela internet reproduzida a milhares de internautas acerca da execução das penas referentes aos condenados do mensalão. Nenhuma resposta recebi. Só o silêncio assustador de quem, engolfado num ancestralismo de dor, sofrimento e de brutal injustiça se fez um vingador desabrido.
Por Agassiz Almeida*, para o Vermelho
Em declaração à imprensa, o advogado do ex-deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino, Luiz Fernando Pacheco afirmou que o presidente do Supremo TRibunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de forma medonha comparou o petista ao "maior bandido do Brasil", Fernandinho Beira-Mar, ao negar, em decisão no fim do ano, sua transferência de Brasília.
Miruna Genoino comenta a recusa, pelo ministro Joaquim Barbosa, do pedido de cumprimento da pena de José Genoino em regime domiciliar, em São Paulo.
Por Miruna Genoino*, no blog do Dirceu
Aos meus queridos amigos e amigas que nos acompanharam em nossa jornada de 2013. Nos muitos abraços e beijos que eu e minha família recebemos especialmente no último mês, a maior parte das mensagens nos transmitiu…
Por Minura Genoino*, no Conversa Afiada
No esforço para convencer os brasileiros de que o Poder Judiciário tem o direito de tomar decisões que o artigo 1 da Constituição reserva aos representantes eleitos pelo povo, nossos comentaristas e observadores tentam passar uma justificativa nobre.
Por Paulo Moreira Leite*, na Carta Capital
Muito bom e didático o argumento do colega Peter Panuto no seu “O simbolismo do Mensalão”, publicado recentemente, tão bom que merece uma polêmica.
Por Pedro Benedito Maciel Neto*