O governo brasileiro deverá incluir estudantes africanos radicados no Brasil entre os possíveis beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni).
No poder há dez anos, o Partido Africano da Independência do Cabo-Verde (PAICV), dirigido pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, obteve cerca de 51% dos votos.
Durante a abertura do 11º Fórum Social Mundial, em Dacar, no Senegal, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, pediu oficialmente perdão pelo sofrimento causado aos povos africanos pela escravidão no Brasil.
As economias dos países africanos ao sul do Saara, em conjunto, devem crescer algo em torno de 5,5% este ano, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2012, a previsão é de resultados parecidos (5,7%). Os dados constam do Relatório Global de Estabilidade Financeira e Previsões Econômicas e Financeiras para 2011.
A reação ocidental aos levantes no Egito e na Tunísia frequentemente demonstra hipocrisia e cinismo. A hipocrisia dos liberais ocidentais é de tirar o fôlego: eles publicamente defendem a democracia e agora, quando o povo se rebela contra os tiranos em nome de liberdade e justiça seculares, não em nome da religião, eles estão todos profundamente preocupados. Por que aflição, por que não alegria pelo fato de que se está dando uma chance à liberdade? O artigo é de Slavoj Zizek.
A Tunísia amanheceu mais tranquila, nesta sexta (28), após o anúncio na noite anterior da formação de um novo governo de transição, do qual sairá a maioria dos ministros do regime anterior. Mas, como Mohamed Ghannouchi se mantém como primeiro-ministro, manifestantes procedentes das regiões mais pobres do país continuam a protestar na frente do seu escritório, pedindo a renúncia.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o ministro da Alimentação e Agricultura de Gana, Kwasi Ahow, assinaram nesta quinta-feira (27) um acordo de cooperação técnica para implantação do Programa Mais Alimentos no país africano.
Os acontecimentos em curso na Tunísia inquietam profundamente as forças do sistema. Perante o ímpeto da revolta popular e o descontentamento alargado que tomou conta das ruas, apesar da repressão, o afastamento do ditador Ben Ali era irremediável. A sua fuga para a Arábia Saudita constituiu uma vitória do povo tunisino.
Luís Carapinha*, no jornal Avante!
A justiça da Tunísia emitiu, nesta quarta (26), uma ordem internacional de prisão contra o ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali, sua esposa, Leila Trabelsi, e outros membros da família que fugiram do país. O ministro da Justiça, Lazhar Karoui Chebbi, quer processar Ben Ali e seu clã por "posse ilegal de bens e transferência de divisas para o exterior".
Milhares de tunisianos continuaram a protestar hoje para exigir do Executivo a saída de todos os ministros ligados ao antigo regime, em meio a expectativas de uma reestruturação do gabinete, aparentemente alheio à pressão popular.
Os meios de comunicação estrangeiros falseiam a visão dos acontecimentos. Dão a entender que a Tunísia vive um movimento social como se as causas principais fossem o desemprego ou o preço dos alimentos de base.
Por Ramy Brahem, no InvestigAction
Tradução: Margarida Ferreira (ODiario.info)
Seis das dez economias que mais crescerão nos próximos cinco anos ficam na África Subsaariana, de acordo com a revista britânica The Economist. Angola aparece em primeiro lugar, seguida da China. Os outros africanos da projeção são a Nigéria, Etiópia, o Chade, Moçambique e Ruanda. Para todos eles, a estimativa é de crescimento anual médio de cerca de 8%.