Agricultores familiares e assentados poderão financiar a recuperação de áreas florestais em suas propriedades, em assentamentos e em áreas desapropriadas pela União. A medida, que foi aprovada nesta terça-feira (9), na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal, em caráter terminativo (não precisa passar pelo plenário da Casa), poderá beneficiar, principalmente, os produtores com menos recursos, como quilombolas e indígenas.
A rede mundial Via Campesina declarou a soberania alimentar como um "direito fundamental de todos os povos, nações e Estados, de controlar seus alimentos e seus sistemas alimentares, e a decidir suas políticas garantindo a cada um alimentos de qualidade, adequados, acessíveis, nutritivos e culturalmente apropriados".
Os agricultores familiares são os produtores agrícolas mais intensamente afetados pelas mudanças do clima, como a alteração do ciclo das chuvas e o aumento das temperaturas causado pelo efeito estufa, informou o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eduardo Assad.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014 foi recebido com otimismo por entidades ligadas aos pequenos agricultores. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, a medida potencializa e articula outras ações fundamentais ao desenvolvimento do setor, ao destinar recursos não apenas ao custeio e ao investimento, mas também à assistência técnica, por meio da criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
A presidenta Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, lançam nesta quinta-feira (6) o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014. O anúncio será às 11 horas, no Palácio do Planalto, e marca o décimo ano de ações específicas voltadas para o setor.
Associações e cooperativas de agricultores familiares poderão concorrer ao empréstimo de tratores e máquinas para ajudar a alavancar a produção agrícola do Distrito Federal.
A presidenta Dilma Rousseff adiantou, no programa "Café com a Presidenta" desta segunda-feira (13), que o governo federal vai aumentar o limite de compras de alimentos produzidos pela agricultura familiar, que já passou de R$ 2,5 mil, em 2003, para R$ 4,8 mil.
Produtores poderão comercializar até R$ 2,6 milhões com a venda de alimentos, mudas, e arbustos. Interessados devem entregar propostas até 8 de abril.
A comercialização de produtos orgânicos provenientes da agricultura familiar vai ganhar novo impulso esta semana. O primeiro box para itens agroecológicos da Grande Florianópolis, que funcionará nas Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa) em São José, será inaugurado na quarta-feira (20).
A Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF) criou um novo fundo para apoiar a agricultura familiar, setor do qual mais de 30 milhões de pessoas dependem para sua subsistência na Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai, pontuou, nesta segunda-feira (25), a FAO.
Cerca de três mil mulheres que participaram 1o Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, esta semana, em Brasília (DF), encerraram as atividades do evento, na manhã desta quinta-feira (21), com uma grande marcha pela Esplanada dos Ministérios. Os temas que pautaram as discussões se transformaram em palavras de ordem. Elas defendem a agricultura camponesa e protestam contra a violência contra a mulher.
Em mais uma edição do programa Café com a Presidenta, Dilma Rousseff informou, nesta segunda -feira (18), que os agricultores brasileiros estão usando o crédito oferecido pelo governo para modernizar a produção e para melhorar as condições do trabalho no campo. O resultado, segundo Dilma, é o que o Brasil tem hoje um das agriculturas mais eficientes e modernas do mundo.