Investigado no esquema de propinas na merenda escolar do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, o presidente da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar), Cássio Chebabi, afirmou ao Ministério Público que a Secretaria da Educação do governo tucano cancelou um contrato com a entidade para forçar o pagamento de propina.
Contrariando o que diz recomendação do Ministério da Saúde, o governo do Estado de São Paulo não tem notificado casos de microcefalia, mesmo recebendo das prefeituras paulistas comunicações sobre nascimentos de crianças com essa má-formação.
Investigação da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo apuram um esquema de corrupção envolvendo a compra de alimentos para merenda escolar pelo governo tucano de Geraldo Alckmin, de São Paulo, e pelo menos 17 prefeituras do interior paulista. De acordo com as investigações, a fraude foi montada a partir da venda de alimentos – principalmente suco de laranja integral – que eram vendidos pela Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), que é baseada em Bebedouro (SP).
Revistas, prisões, uso de cassetete e uma bomba a cada sete segundos foi o cenário do ato contra o aumento da tarifa, realizado nesta terça-feira em São Paulo. Aproximadamente 28 pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade e 17 pessoas foram detidas. Na manifestação do dia 8 foram presas 13 pessoas. Não houve registro de policias feridos, segundo a Folha Online. Para o Movimento Passe Livre foi “um clima de terror”.
No último sábado (9) a secretaria de educação do Estado de São Paulo publicou resolução que abre a possibilidade de aumentar o número de alunos nas já superlotadas salas de aula da rede estadual de ensino. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirmou, em publicação da entidade, que esta medida é resultado da concepção de Estado mínimo adotada pelo PSDB.
Para a revista Veja, os governos de Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, e de Beto Richa (PSDB), no Paraná, merecem nota máxima nas áreas de educação. As duas gestões tucanas são conhecidas por violentas ações policiais contra professores e estudantes e também por tentativas de fechar escolas sem diálogo. No último dia 31 de dezembro, a revista divulgou o Ranking de Competitividade dos Estados. Na publicação, os dois governos tucanos foram os mais bem avaliados na área educacional.
Desde 2011, a mulher de Geraldo Alckmin, a primeira-dama de São Paulo Lu Alckmin, teve helicópteros e jatos do Estado à disposição para 132 deslocamentos em que foi a passageira principal, sendo que voou mais do que todos os secretários juntos. A pergunta que fica é: E se fosse a mulher do Lula?
Artistas de renome da MPB Chico Buarque, Maria Gadú, Dado Villa-Lobos e Paulo Miklos gravaram uma música inédita para homenagear os alunos que ocuparam as escolas do estado de São Paulo durante os meses de novembro e início de dezembro.
O Comitê de Mães e Pais em Luta, grupo que reúne pais apoiadores dos secundaristas contrários à reorganização escolar do governo Alckmin, foi à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciar as violações cometidas pela Polícia Militar contra os estudantes nos últimos dois meses no Estado de São Paulo. A denúncia, dirigida à secretaria de Segurança Pública do Estado, foi acompanhada de um dossiê contendo dezenas de violações aos direitos humanos cometidas pela PM.
Ao todo, 94 escolas seguem ocupadas por estudantes em todo o estado, 50 delas na capital paulista, segundo o último levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) divulgado nesta segunda-feira (14). Nesta terça-feira (15) , o comando das escolas ocupadas realizará uma assembleia na qual será decidido o rumo do movimento.
Um grupo de estudantes realizou manifestação nesta segunda-feira (14), pedindo melhorias na educação e a suspensão definitiva da reorganização escolar. Os alunos protestaram na região do Butantã, na capital paulista, de forma pacífica, informou a Polícia Militar. Não há estimativa do número de participantes. O ato teve início às 7h40 e, por volta das 9 horas, bloqueava a Rodovia Raposo Tavares, no cruzamento com a Avenida Benjamin Mansur.
Levantamento da Prefeitura de São Paulo e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) mostra que, a cada quatro pessoas mortas pela Polícia em 2014 na capital paulista, uma possuía entre 13 e 17 anos. O estudo aponta ainda que duas a cada três vítimas eram negras – a incidência de morte (64%) é 2,75 vezes maior que entre brancos. De acordo com a pesquisa, a polícia foi responsável por 21% dos homicídios ocorridos na capital no ano passado.