Gasto total com juros registrado em 12 meses até maio supera o orçamento federal conjunto de 2022 destinado ao Auxílio Brasil (R$ 89,1 bilhões), à manutenção e desenvolvimento do ensino (R$ 62,8 bilhões) e às aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde (R$ 139,9 bilhões).
Copom eleva taxa Selic em meio ponto percentual, para 13,75% ao ano. Com a nova alta, a 12ª consecutiva, sociedade perde R$ 15 bilhões em um ano, calcula economista.
Divulgado pelo Banco Central, IBC-Br sofreu queda de 0,44% em abril, diante de temores de recessão mundial.
A maior parte das dívidas das pessoas físicas negativadas é com os bancos (58,48%), o que revela que os brasileiros não estão conseguindo arcar com os custos dos altos juros praticados no país.
O euro caiu para o menor nível em cinco anos devido a preocupações com a segurança energética e uma desaceleração no crescimento europeu. Recessão no bloco europeu deve provocar desvalorização da moed
“Enquanto as previsões de crescimento da América do Norte são de 3,6% para 2022, da Europa Ocidental são de 3% e da própria América do Sul são de 2,4%, o Brasil de Bolsonaro, Guedes e Campos Neto tem uma previsão de crescimento de incríveis 0,8%”, ressaltou o economista José Luis Oreiro em entrevista ao portal do jornal Hora do Povo.
De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, expectativa para 2022 é de retração, diante do fraco desempenho do PIB e a alta dos juros.
A decisão do Banco Central, por um sétimo aumento expressivo da Selic, aumenta o custo do financiamento, desestimula a economia e inibe o crescimento econômico, diz a confederação.
“Com esta decisão equivocada, o Banco Central prejudica ainda mais a já fragilizada economia do nosso país e só beneficia banqueiros e especuladores”, criticou, em nota, o presidente da Força Sindical.
Atividade econômica já demonstra sinais de enfraquecimento como resultado, em parte, das últimas decisões do Copom de aumentar a taxa básica de juros da economia, avalia a entidade.