O sociólogo argentino Atilio Boron é um dos intelectuais marxistas mais ativos da América Latina hoje. Seus artigos e livros contribuem para o debate ideológico dos defensores de Nuestra América. Em conversa com a jornalista Mariana Serafini (Jacobin Brasil), ele se mostrou otimista com os rumos da política no continente, vê grandes chances do retorno do kirchnerismo na Argentina e uma pronta derrota de Bolsonaro no Brasil.
Em 24 de julho de 1783, há 236 anos, nascia em Caracas, atual capital da Venezuela, Simón Bolívar, o mais importante líder dos movimentos de independência da América do Sul. Apesar de ter vindo da elite criolla (como eram conhecidos os descendentes de espanhóis nascidos na América), Bolívar desde cedo destoou do pensamento corriqueiro de sua classe. O militar foi um defensor do fim da escravidão e considerava a América sob domínio espanhol como uma nação mestiça e não uma extensão da Europa.
Há exatos 75 anos, no dia 22 de julho de 1944, uma conferência monetária e financeira da ONU deliberou a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nesse período, mudou o papel do órgão na América Latina, conforme explica o economista espanhol Santiago Niño Becerra em entrevista à Sputnik Mundo.
Países da América Latina decidiram acordaram, na Bolívia, em avançar na criação de um instituto para a preservação e o desenvolvimento das línguas indígenas.
Entidade reuniu-se em Havana, Cuba.
Do jornal Granma
Por trás da visão de exploração e exportação de petróleo cru está novamente aquele ideário liberal e de posição subordinada do Brasil na divisão internacional do trabalho.
Por José Luis Fiori e Rodrigo Leão*
Diante da nova investida golpista na Venezuela, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se apressou em defender uma intervenção no país vizinho e atropelou o texto constitucional.
Complexo cenário externo afeta a região
Aliança militar sob controle dos Estados Unidos seria ajudada por governos vassalos, como o brasileiro.
A pobreza extrema na América Latina aumentou e é a maior desde 2008. O dado é do relatório Panorama Social 2018, divulgado nesta quarta-feira (16/01) pela Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (Cepal).
A 16ª Cúpula de chefes de Estado e de Governo da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América — Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) terminou em Havana com a adoção de acordos que defendem o multilateralismo na região, que possa fazer um front comum à hostilidade dos Estados Unidos.
Miguel Díaz-Canel, Nicolás Maduro, Evo Morales e Daniel Ortega reforçam unidade contra agressividade do regime norte-americano.