O vice-presidente brasileiro no Parlasul – o Parlamento do Mercosul, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), destacou nesta quarta-feira (27) a importância da ampla mobilização que tem ocorrido nos países latino-americanos contra o golpe institucional em curso no Brasil, para retirar do cargo a presidenta Dilma Rousseff sem que tenha cometido nenhum crime de responsabilidade.
A repercussão da reportagem que celebrou o recato de Marcela Temer, que causou comoção no Brasil, não é algo inédito nesta América do Sul que viu as mulheres chegarem ao poder, e agora assiste ao que muitos dizem que é a “volta da mulher ao seu devido lugar”.
Por Victor Farinelli*
Em entrevista à Rádio Vermelho, o secretário-executivo da Organização Continental Latino Americana e Caribenha de Estudantes (OCLAE), Rafael Bogoni, falou sobre os 50 anos da organização que serão completados em 2016.
Se consumou o primeiro passo para desbancar o do poder o PT no Brasil. Depois de 13 anos no poder de ter vencido em 2014 pela quarta vez consecutiva as eleições presidenciais brasileiras (duas com Lula e duas com Dilma), a direita brasileira, muito bem acompanhada pela direita internacional, iniciou uma ofensiva para acabar com o governo da petista Dilma Rousseff.
Por Sérgio Martín-Carrillo*, no Celag
O presidente da Bolívia, Evo Morales, fez nesta quinta-feira (21) uma escala na Venezuela em sua viagem a Nova York. Morales participou de um encontro com o mandatário do país, Nicolás Maduro, no qual conversaram sobre o processo de impeachment contra Dilma Rousseff, que foi qualificado como "golpe de Estado".
O quadro dos processos progressistas e emancipadores latino-americanos atravessa um momento especialmente complexo e adverso. Contradições e debilidades próprias de diversa ordem conjugam-se com o foco concentrado do aprofundamento da crise capitalista mundial sobre as suas economias e, sobretudo, a virulenta reação organizada do poder oligárquico e das forças alinhadas com a ingerência e subversão imperialistas.
Por Luís Carapinha, no Jornal Avante
Diversos movimentos sociais e populares da América Latina mandaram mensagens de apoio à presidenta Dilma Rousseff. Reunidos em frente as embaixadas brasileiras, neste domingo (17), em países como Colômbia e Argentina, os manifestantes gravaram depoimentos demonstrando indignação contra a tentativa de golpe que ocorre no Brasil.
Se falava de restauração conservadora para designar o projeto de contraofensiva da direita na América Latina. Uma expressão um tanto fria, intelectualizada, para mencionar os objetivos dessa forca política atualmente no continente. Porque não se trata de um processo cirúrgico, técnico, de substituição de um modelo por outro. Dentro dessa mudança estão transformações profundas nas relações de classe, acompanhadas de ódios e rancores.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
A coordenadoria das Centrais Sindicatos do Cone Sul divulgaram uma nota de solidariedade ao ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Rousseff. No texto, os sindicalistas se mostraram indignados com a campanha difamatória realizada pela direita, com apoio da mídia.
Nesta quinta-feira (31) milhares de brasileiros sairão às ruas de todo país para defender a legalidade e a democracia. Diferente da mobilização realizada no último dia 18, desta vez, a luta contra golpe atravessará as fronteiras e mobilizará também os povos irmãos do continente.
Diversos líderes da América Latina têm se manifestado contra a iminência de um golpe no Brasil. Por trás das campanhas midiáticas a favor do impeachment de Dilma e da prisão do ex-presidente Lula, ganha força a tese de uma articulação de interesses estrangeiros com movimentos de direita para desestabilizar governos de esquerda no continente.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saiu em defesa do ex-presidente Lula nesta quinta-feira (11)is que o Ministério Público de São Paulo apresentou um pedido de prisão contra o ex-presidente.