O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reuniu-se com o chefe da Inteligência saudita, o príncipe Bandar Bin Sultan bin Abdulaziz Al-Saud, nesta terça-feira (3), em Moscou, para tratar de assuntos como o conflito armado na Síria e o acordo diplomático sobre o programa nuclear iraniano. As informações sobre a reunião foram emitidas pelo próprio governo russo.
O presidente russo, Vladimir Putin, manteve uma reunião com o chefe da Inteligência saudita, Bandar Bin, com a finalidade de abordar a situação na Síria e o último acordo entre o Irã e o Grupo 5+1.
A Arábia Saudita não pretende "ficar de braços cruzados" se o sexteto não conseguir "refrear o programa nuclear do Irã", declarou o embaixador do país no Reino Unido, príncipe Mohammed bin Nawaf bin Abdul Aziz, em uma entrevista com um jornalista britânico.
Enquanto o governo sírio e diversos líderes mundiais, inclusive os Estados Unidos, tentam pavimentar o caminho para um diálogo político internacional sobre o conflito na Síria, o príncipe Turki al-Faisal, ex-chefe da Inteligência da Arábia Saudita, pediu o envio de mais armas para os grupos paramilitares que mantêm o país em um estado de extrema violência. A monarquia saudita vem prestando apoio direto aos chamados “rebeldes”.
No momento em que a Arábia Saudita retomou, à sua conta, o plano catari de derrube do regime laico sírio, Riad parece incapaz de se adaptar ao súbito recuo dos EUA. Não apenas recusa o acordo russo-americano, mas prossegue a guerra e anuncia medidas de retaliação para "punir" os Estados Unidos.
Por Thierry Meyssan, no jornal Al-Watan
A Arábia Saudita está divulgando que a rejeição ao posto de membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU é questão de altos princípios. Mas a grande pergunta é: quem, de fato, Riad está querendo desqualificar? Pode talvez ser o sistema das Nações Unidas, mas as aparências podem enganar.
Por MK Bhadrakumar*, no Strategic Culture
Apesar da Rússia e dos Estados Unidos terem concluído um princípio de acordo para o Oriente Médio em geral e a Síria em particular, a guerra continua na Síria. Este paradoxo explica-se primeiro pela indisciplina e o ódio de que fazem prova os governos turco e saudita. Para Thierry Meyssan, que traz para a ribalta o papel de Hakan Fidan, o Wall Street Journal dirige uma advertência a Ancara.
Por Thierry Meyssan*, no Al-Watan (Síria)
A boa notícia é que um acordo interno amadureceu no Bahrein após entendimentos escritos sob a supervisão dos EUA e recebendo aval do Irã. A má notícia é que tais acordos continuam no papel por pressão da Arábia Saudita, através do primeiro-ministro do Bahrein, Khalifa bin Salman Al Khalifa. A senha-chave desta história é a Síria e suas implicações regionais.
Por Elie Chalhoub*, no Oriente Mídia
O xeque saudita Salah al-Luhaydan declarou na televisão estatal que dirigir um automóvel tem um efeito negativo sobre a fertilidade feminina, relata a mídia local.
Penas inclui prisão de um mês a um ano e multas; ativistas celebraram medida inédita e pediram aplicação imediata.
O príncipe saudita Khaled bin Talal bin Abdul Aziz Al-Saud foi citado neste domingo (25) pela emissora televisiva Al-Alam, ao ter criticado o apoio do seu país, através do rei Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud, para a destituição do presidente egípcio, Mohamad Mursi, pelo Exército do Egito, em julho. O príncipe teria afirmado, em sua conta de Twitter, que o apoio poderia provocar um levante popular contra a Arábia Saudita.
Ei-lo, o novo faraó egípcio, Pinochet Sisi, em toda sua glória e fausto. Legendas são supérfluas. É o general Abdel Fattel al-Sisi em seu momento Óscar: no discurso de agradecimento aos produtores-patrocinadores. Quando menciona “a Arábia Saudita”, a plateia vai ao delírio. Quando menciona o [rei] “Abdullah”, a plateia vai ao delírio.
Por Pepe Escobar*, no Asia Times