Argentina: um protesto mais raivoso que ruidoso Um ponto que impressionou na manifestação de quinta à noite é revelador da índole da mesma. Nas palavras de ordem ouvia-se frases extremamente agressivas, gritadas a todo pulmão. Algumas ressoavam pelos alto-falantes dos carros de som. “Morra, sua égua”, “Cai fora, sua puta ladra e terrorista” ou “Vai para Cuba, sua putona” são as mais suaves e publicáveis.
Por Eric Nepomuceno, para a Carta Maior
Na verdade, desta vez foi diferente, bem diferente: não eram apenas algumas centenas de granfinóides protestando em esquinas elegantes de Buenos Aires. Não: na manifestação de quinta à noite havia, em Buenos Aires, vários milhares de pessoas, que se concentraram em diferentes pontos da capital mas principalmente na Plaza de Mayo, diante da Casa Rosada, a sede da presidência.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior
Os governos da Argentina, do Brasil e da Bolívia assinaram um documento de intenções para empreender ações conjuntas no combater ao tráfico de pessoas, proporcionar o acesso das mesmas à justiça e, eventualmente, anistia por razões humanitárias para réus comuns.
Sem uma bandeira unificada, diversos bairros de Buenos Aires realizaram, nesta quinta-feira (13), um panelaço contra as políticas oficiais do governo Cristina Kirchner. As limitações para comprar dólares, a insegurança e a possibilidade de uma segunda reeleição da presidenta lideraram o coro dos descontentes.
Na Argentina, 14 militares da reserva e ex-policiais foram condenados à prisão perpétua pelo Tribunal Oral Federal da cidade de Bahia Blanca, no Sul da Argentina, nesta quarta-feira (12), por crimes contra a humanidade cometidos contra 90 pessoas durante a ditadura militar (1976-1983). Para o Secretário de Direitos Humanos, Martín Fresneda, trata-se de uma mensagem para os membros das Forças Armadas, a Igreja e a toda a comunidade do país.
Pela primeira vez em uma reunião do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) brasileiro foi realizada apresentação sobre a experiência de um outro país, a Argentina.
Em reunião tripartite convocada pelo Ministério do Trabalho, com a presença da presidente Cristina Kirchner, foi anunciado o aumento de 25% do salário mínimo da Argentina, levando a remuneração a 2.875 pesos – cerca de R$ 1.270,00. O reajuste será escalonado: a partir de setembro chegará a 2.670 pesos, com 16%.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou nesta quarta-feira (29) a criação de um polo para a indústria audiovisual e um aumento dos recursos destinados à produção de filmes nacionais.
A Argentina é um país de julgamentos. Agora mesmo estão sendo julgados antigos ditadores, generais que ordenaram assassinatos e roubos de recém-nascidos, agentes das forças armadas e da polícia que participaram do terrorismo de Estado durante a ditadura cívico-militar que imperou entre 1976 e 1983.
Por Eric Nepomuceno, em Carta maior
O ex-presidente argentino Jorge Rafael Videla foi processado novamente, desta vez por crimes contra a humanidade cometidos na província de La Rioja durante a última ditadura militar (1976-1983) no país, informaram nesta sexta-feira fontes judiciais.
Certas coisas não foram ditas. Por exemplo: com qual nome Pablo Javier Gaona Miranda viveu ao longo de seus 34 anos? Quem era o casal que se dizia seu pai, que se dizia sua mãe? Outras coisas, porém, foram ditas – e são coisas assombrosas.
Por Eric Nepomuceno, da Carta Maior
O ex-presidente argentino Fernando de la Rúa (1999-2001) será o principal acusado em um julgamento que começa na terça-feira (13) por suposto pagamento de subornos em 2000 no Senado para aprovar uma reforma trabalhista, que terá entre as 400 testemunhas a presidenta Cristina Kirchner, então legisladora que votou contra a norma.