O protesto por aumentos salariais iniciado na última terça-feira (2), em Buenos Aires, por forças de segurança argentinas multiplicou de forma notória os avisos sobre planos desestabilizadores que preocupam hoje o governo nacional.
Em Buenos Aires, os protestos estudantis contra uma reforma curricular já atingem mais da metade das escolas de ensino médio da capital argentina, onde estão matriculados cerca de 100 mil alunos. Pelo menos 57 colégios foram ocupados pelos estudantes nas quase três semanas desde o início da paralisação.
O governo argentino voltou a sinalizar que não adiará a aplicação da Lei de Meios Audiovisuais e que as companhias do setor deverão seguir as regras previstas pela nova legislação até o início de dezembro.
A Câmara da cidade de Buenos Aires aprovou nesta sexta-feira (28) a descriminalização do aborto em caso de estupro ou de riscos para a saúde da mãe, o que já foi reconhecido em uma sentença da Corte Suprema da Argentina, após um debate polêmico que se prolongou durante horas.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu na quinta-feira (27) a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O governo da Grã-Bretanha enviou para as ilhas Malvinas o destróier HMS Edimburgo, em uma "operação de rotina" e que coincide com a renovação do pedido de discussão sobre a soberania do arquipélago à Organização das Nações Unidas (ONU), pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
A presidenta argentina, Cristina Kirchner desenvolve a partir desta terça-feira (25) uma intensa atividade no contexto do 67º período de sessões da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Justiça Federal argentina decidiu mover um processo contra um general aposentado e um grupo de jornalistas por suposto acesso ilegal a contas de e-mail da presidente Cristina Kirchner e de políticos, empresários e artistas.
O argentino Cláudio Vallejos, acusado de tortura, homicídio, sequestro qualificado e desaparecimento forçado de pessoas durante a ditadura militar da Argentina (1976-1983), será extraditado para o seu país. A decisão foi tomada nesta terça-feira (18), por unanimidade, pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que deferiu parcialmente o pedido do governo da Argentina para extraditar Vallejos.
Argentina: um protesto mais raivoso que ruidoso Um ponto que impressionou na manifestação de quinta à noite é revelador da índole da mesma. Nas palavras de ordem ouvia-se frases extremamente agressivas, gritadas a todo pulmão. Algumas ressoavam pelos alto-falantes dos carros de som. “Morra, sua égua”, “Cai fora, sua puta ladra e terrorista” ou “Vai para Cuba, sua putona” são as mais suaves e publicáveis.
Por Eric Nepomuceno, para a Carta Maior
Na verdade, desta vez foi diferente, bem diferente: não eram apenas algumas centenas de granfinóides protestando em esquinas elegantes de Buenos Aires. Não: na manifestação de quinta à noite havia, em Buenos Aires, vários milhares de pessoas, que se concentraram em diferentes pontos da capital mas principalmente na Plaza de Mayo, diante da Casa Rosada, a sede da presidência.
Por Eric Nepomuceno, em Carta Maior
Os governos da Argentina, do Brasil e da Bolívia assinaram um documento de intenções para empreender ações conjuntas no combater ao tráfico de pessoas, proporcionar o acesso das mesmas à justiça e, eventualmente, anistia por razões humanitárias para réus comuns.