Mauricio Macri tem quase todas suas cartas à vista. Não restam distraídos no nosso país, confusos também não.
Por Débora Mabaires, para Desacato.info.
“Seu ódio não é bem-vindo aqui”. Com essa palavra-de-ordem estampada em faixas e cartazes, milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires nesta quinta-feira (6) para protestar contra a visita do fascistoide Jair Bolsonaro ao país.
Por Altamiro Borges*
Os serviços de transporte público estão parados, não há aulas e nem coleta de lixo. Os voos internos estão cancelados, e a atividade nos portos está parada. Um conjunto de temas é a motivação do protesto: a inflação alta (a previsão é que os preços subam 43,7% no país neste ano), a corrosão dos salários, o acordo que o governo fez com o FMI e outros temas econômicos. Os trabalhadores pedem medidas que proíbam a demissão de trabalhadores e novas regras para negociação de reajustes salariais.
Quando parecia que Cristina Fernández Kirchner ia ser a candidata presidencial do kirchnerismo e outros setores do peronismo, um vídeo tuitado por ela anunciava que seria candidata à vice-presidência, com o ex-chefe de gabinete de Néstor Kirchner, Alberto Fernández, como candidato a presidente.
Por Katu Arkonada*
Ex-presidenta Cristina será a vice na chapa de oposição ao neolibveral Maurício Macri.
Ela era uma das favoritas nas pesquisas.
“O diário britânico, que expressa os interesses dos capitais financeiros globais, publicou um artigo no qual afirmou que ”a crise monetária do país se reavivou e o rendimento dos bônus aumentaram, colocando em risco não só o programa do FMI para a Argentina como também a reputação do órgão e da sua líder”, em referência à diretora-gerente Christine Lagarde.”
Neoliberalismo mostra resultados catastróficos para os trabalhadores.
Matéria de Marcos Strecker na IstoÉ analiasa os motivos do favoritismo de Cristina Kirchner nas eleições presidenciais da Argentina e como o governo do presidente Jair Bolsonaro vê a questão.
Em operação temerária, deflagrada a pedido de Trump, FMI torra US$ 57 bilhões na Argentina, para tentar salvar Macri. Fracasso é provável – e exporá miséria do projeto neoliberal. Por isso, Buenos Aires tira o sono de Bolsonaro.
Por Hector R. Torres*
Ex-presidenta da Argentina também sofre perseguição política por parte do Judiciário.
Em recessão, país deve reduzir ainda mais as compras de produtos brasileiros.