Após assumir o poder com a promessa de retomar o crescimento da Argentina, o governo de Mauricio Macri se encontra assolado em uma crise cambial sem precedentes e enfrentou nesta semana a 4ª greve geral do seu mandato. Mas a imprensa hegemônica insiste em focar apenas na Venezuela, que também passa por um colapso econômico grave.
Após assumir o poder com a promessa de retomar o crescimento da Argentina, o governo de Mauricio Macri se encontra assolado em uma crise cambial sem precedentes e enfrentou nesta semana a 4ª greve geral do seu mandato. Mas a imprensa hegemônica insiste em focar apenas na Venezuela, que também passa por um colapso econômico grave.
A jornada de 36 horas de protestos contra as medidas econômicas de Maurício Macri, incluindo uma greve geral de 24 horas, configuram um cenário que pode ser lido através de cinco temas essenciais.
Por Martín Granovsky
A jornada de 36 horas de protestos contra as medidas econômicas de Maurício Macri, incluindo uma greve geral de 24 horas, configuram um cenário que pode ser lido através de cinco temas essenciais.
Por Martín Granovsky
É difícil pensar em tensão maior no território argentino que uma final de campeonato entre Boca Juniors e River Plate. Estádio lotado, torcedores ensandecidos gritam, xingam e parece que a qualquer momento a arquibancada pode desabar. Esta é a sensação que se tem agora, mas quem desabou foi a economia que está à beira do colapso e os torcedores estão nas ruas – unidos – porque o inimigo é o presidente Maurício Macri, responsável pela tragédia financeira.
Por Mariana Serafini
Desde 2015, com a vitória da aliança Cambiemos (“Mudemos”), que levou Mauricio Macri ao poder, se produziu também uma hegemonia da “comunidade dos negócios” sobre o conglomerado agroalimentar exportador. Os grandes grupos econômicos locais (petroleiras, energéticas e siderúrgicas), subordinados à condução das duas facções mais importantes da oligarquia financeira mundial (a globalista e a neoconservadora), tomaram as rédeas do país.
Por María Paula Giménez e Matías Caciabue*
Antes de começar a falar, a filósofa argentina Diana Maffia desamarrou o lenço verde que trazia no pescoço e o estendeu diante da plateia de engravatados – cada um dos quais havia pago até 1.540 reais para estar lá. Foi aplaudida extensivamente.
Por Laura Castanho
Antes de começar a falar, a filósofa argentina Diana Maffia desamarrou o lenço verde que trazia no pescoço e o estendeu diante da plateia de engravatados – cada um dos quais havia pago até 1.540 reais para estar lá. Foi aplaudida extensivamente.
Por Laura Castanho
O assessor do presidente norte-americano Donald Trump e diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Lawrence Kudlow, sugeriu nesta semana que o governo da Argentina dolarize sua economia. A estratégia, segundo Kudlow, seria o “único caminho” para a recuperação econômica do país latino.
Pela segunda vez a Justiça argentina pediu a prisão preventiva da ex-presidenta e atual senadora Cristina Kirchner. Desta vez ela é acusada de “associação ilícita” a um esquema de corrupção que envolvia empresários e funcionários do governo. No final de 2017 tentaram prendê-la acusando-a de crime de lesa-pátria.
O grupo político composto de partidos e movimentos sociais de esquerda, Unidade Cidadã, da Argentina, declarou apoio à candidatura de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila à presidência da República.
Fabián Tomasi, símbolo da luta mundial contra os agrotóxicos, morreu aos 53 anos em decorrência das complicações de saúde que teve devido à exposição aos produtos químicos. Ele era trabalhador da cidade de Basavilbaso, localizada no estado de Entre Ríos, na Argentina.