Entre os dias 12 e 15 de outubro, cerca de 60 mil mulheres se reuniram na pequena cidade de Trelew, na província de Chubut, região patagônica da Argentina, para participar do 33º Encontro Nacional de Mulheres (ENM), realizado anualmente no país.
Entre os dias 12 e 15 de outubro, cerca de 60 mil mulheres se reuniram na pequena cidade de Trelew, na província de Chubut, região patagônica da Argentina, para participar do 33º Encontro Nacional de Mulheres (ENM), realizado anualmente no país.
Em seu pior momento político, Mauricio Macri encontrou um modelo no Brasil. Agora, tenta imitar Jair Bolsonaro, o candidato da ultradireita que busca vencer as eleições semeando o ódio.
Por Martín Granovsky
Está claro que, após 34 meses de gestão, o único apoio concreto que o governo de Mauricio Macri tem é o do FMI (com os Estados Unidos por trás, já que é quem tem a última palavra nas decisões desse organismo internacional). E também está bastante claro que as desordenadas medidas que o governo toma são inconsistentes, e até contraditórias, dando a entender que o macrismo nunca teve um plano concreto.
Por Horacio Rovelli*
A pobreza entre a população urbana da Argentina chegou a 27,3% no primeiro semestre deste ano, uma alta de 1,6 ponto percentual em relação à segunda metade de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
O novo presidente do Banco Central da Argentina, Guido Sandleris, anunciou nesta quarta (26) o fim da meta de inflação e de emissão de moeda. O pacote argentino prevê ainda a possibilidade de intervenção no câmbio. Sandleris chamou o conjunto de decisões de Novo Plano Monetário. O pacote das novas medidas foi divulgado após a concessão do segundo empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) ampliado em mais US$ 7,1 bilhões, totalizando US$ 57,1 bilhões.
Após assumir o poder com a promessa de retomar o crescimento da Argentina, o governo de Mauricio Macri se encontra assolado em uma crise cambial sem precedentes e enfrentou nesta semana a 4ª greve geral do seu mandato. Mas a imprensa hegemônica insiste em focar apenas na Venezuela, que também passa por um colapso econômico grave.
Após assumir o poder com a promessa de retomar o crescimento da Argentina, o governo de Mauricio Macri se encontra assolado em uma crise cambial sem precedentes e enfrentou nesta semana a 4ª greve geral do seu mandato. Mas a imprensa hegemônica insiste em focar apenas na Venezuela, que também passa por um colapso econômico grave.
A jornada de 36 horas de protestos contra as medidas econômicas de Maurício Macri, incluindo uma greve geral de 24 horas, configuram um cenário que pode ser lido através de cinco temas essenciais.
Por Martín Granovsky
A jornada de 36 horas de protestos contra as medidas econômicas de Maurício Macri, incluindo uma greve geral de 24 horas, configuram um cenário que pode ser lido através de cinco temas essenciais.
Por Martín Granovsky
É difícil pensar em tensão maior no território argentino que uma final de campeonato entre Boca Juniors e River Plate. Estádio lotado, torcedores ensandecidos gritam, xingam e parece que a qualquer momento a arquibancada pode desabar. Esta é a sensação que se tem agora, mas quem desabou foi a economia que está à beira do colapso e os torcedores estão nas ruas – unidos – porque o inimigo é o presidente Maurício Macri, responsável pela tragédia financeira.
Por Mariana Serafini
Desde 2015, com a vitória da aliança Cambiemos (“Mudemos”), que levou Mauricio Macri ao poder, se produziu também uma hegemonia da “comunidade dos negócios” sobre o conglomerado agroalimentar exportador. Os grandes grupos econômicos locais (petroleiras, energéticas e siderúrgicas), subordinados à condução das duas facções mais importantes da oligarquia financeira mundial (a globalista e a neoconservadora), tomaram as rédeas do país.
Por María Paula Giménez e Matías Caciabue*