As equipes de resgate correm contra o tempo para tentar salvar os 44 tripulantes do submarino argentino ARA San Juan, desaparecido há quase uma semana. Segundo a Marinha argentina, as buscas entraram numa fase crítica, pois a embarcação possui reserva de oxigênio suficiente para sete dias. O último contato do submarino foi feito na quarta-feira passada, quando a tripulação relatou uma avaria no sistema de baterias.
Uma janela de esperança se abriu na busca pelos 44 tripulantes desaparecidos a bordo de um submarino argentino no Atlântico depois que o Ministério da Defesa detectou sete chamadas via satélite que se estima serem provenientes da embarcação.
A Marinha da Argentina procura um submarino desaparecido com 44 tripulantes desde quarta-feira (15). É a embarcação ARA San Juan, uma das três que integram a frota de submarinos da Argentina, que realizava exercícios de vigilância na área econômica exclusiva na altura de Puerto Madryn, na província patagônica de Chubut, após partir do porto de Ushuaia, no extremo sul.
O navio ARA San Juan desapareceu na zona sul do mar argentino na última quarta-feira (15). Segundo informações da imprensa local, a embarcação contava com 37 pessoas a bordo, entre elas, oito oficiais.
Se vivemos uma quarta onda do feminismo, esta é “tipicamente latino-americana”, afirma a especialista em gênero e uma das criadoras do movimento argentino Ni Una Menos, Cecília Palmeiro: “Nossas palavras de ordem, “nem uma a menos”, foram traduzidas e usadas na Coreia e na Polônia. Estamos travando diálogo com os movimentos feministas em todos os continentes para trocar experiências e aprender umas com as outras”
Organizações sociais argentinas realizaram, nesta quarta-feira (15), uma jornada de protesto para denunciar o aumento da má nutrição infantil e exigir a implementação da lei de emergência alimentar. Este é o pontapé das mobilizações que se unem à jornada contra a Reforma Trabalhista.
O humorista Peter Capusotto, sempre certeiro para traduzir o espírito da época na Argentina, ratificou o que muitos denunciam na política e no jornalismo. Com um vídeo publicado recentamente, “Fascismo moderado”, Capusotto usa a ironia e o sarcasmo para expor aquilo que na realidade cotidiana é bem mais amargo.
Por Rogério Tomaz Jr.*
Dezenas de intelectuais argentinos acreditam que a democracia está em risco no país, sob o neoliberalismo de Maurício Macri e a perseguição aguda aos movimentos sociais. Para debater a questão, realizaram nesta semana o Encontro em Defesa da Democracia, no Congresso Nacional. Eles alertam que o governo Macri “promove um clima de medo” e “limita a autonomia do Ministério Público”, desta forma, coloca a “liberdade em perigo”.
Organizações sociais e de direitos humanos da Argentina se reuniram na última quarta-feira (08/11) no chamado “Encontro pela Democracia”, durante o qual anunciaram que enviaram ao Congresso do país um documento rechaçando as atuais políticas do governo do presidente Mauricio Macri ao dizer que a “República está em crise, a democracia e o pluralismo estão em perigo”.
O governo do Equador voltou a pedir nesta terça-feira (7) a Buenos Aires que tire de sua embaixada em Quito o embaixador Luis Jues, que se envolveu em uma polêmica após dizer, a uma emissora de rádio argentina, que iria trocar de roupa para não parecer um “imundo” que “adquiriu hábitos equatorianos”.
Como no Brasil, o presidente da Argentina, Maurício Macri, também propôs uma reforma trabalhista que vai prejudicar os trabalhadores e beneficiar os patrões. Segundo o presidente da Associação de Advogados Trabalhistas do país, Matías Cremonte, nem na ditadura as leis foram modificadas de tal forma.
O governo de Maurício Macri anunciou nesta segunda-feira (30) uma série de reformas econômicas, logo depois de ter declarado aumento de tarifas de serviços básicos e cortado investimentos em programas sociais. Este é o cenário do país pouco mais de uma semana depois das eleições parlamentares onde o candidato mais votado foi o governista Estebam Bullrich.