O promotor Alberto Nisman apareceu morto com um tiro na cabeça disparado com sua arma pessoal em um apartamento localizado a poucas quadras da Casa Rosada, a sede do governo. Seu corpo foi encontrado nas primeiras horas desta segunda-feira (19), dias depois de ter acusado Cristina Kirchner de encobrir os responsáveis do atentado que matou dezenas de pessoas na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em julho de 1994.
Por Darío Pignotti, na Carta Maior
O governo argentino anunciou que vai autorizar a abertura dos documentos secretos do caso da Associação Mutual Israelense Argentina (Amia), onde um atentado a bomba matou 85 pessoas e deixou cerca de 300 feridos em 1994. A ordem partiu da própria presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, e foi anunciada na tarde desta segunda-feira (19), horas depois de o promotor da causa, Alberto Nisman, ser encontrado morto em seu apartamento no bairro portenho de Puerto Madero.
O governo argentino ofereceu nesta segunda-feira (19) toda a ajuda necessária para esclarecer a morte de Alberto Nisma, procurador encarregado de investigar o caso Amia. Nisman acusou a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de encobrir a participação do Irã em atentado contra um centro judaico em 1994.
Questionado pelos juízes Rodolfo Canicoba e María Servini e desmentido pela Interpol, o promotor Alberto Nisman levará nesta segunda-feira (19) ao Congresso sua grave acusação de encobrimento contra a presidenta Cristina Fernández e vários servidores públicos.
A presidenta argentina, Cristina Fernández Kirchner, e seu governo são alvo hoje de uma recrudescida campanha por parte dos grupos de poder concentrado da oposição e dos meios que os seguem.
O ministro de Economia da Argentina, Axel Kicillof, defendeu a postura do país de manter-se firme frente às pressões e manobras dos fundos abutres, ao explicar que se ceder resultaria em algo caro.
O caso colonial das Malvinas é hoje o mais prolongado na história e um dos maiores, considerando a dimensão territorial em disputa entre o Reino Unido, que se nega a dialogar, e a Argentina, que exige sua soberania.
Na Argentina, o ano de 2015 será marcado pela eleição presidencial de outubro, na qual o país escolherá um novo presidente, uma vez que Cristina Kirchner conclui seu segundo mandato e deve deixar a Casa Rosada.
A Justiça da Argentina condenou a 25 anos de prisão pelo roubo de bebês o ex-ditador Reynaldo Bignone, último presidente do regime militar argentino (1976-1983). É a quinta vez que Bignone, 86 anos de idade, é sentenciado na Justiça por crimes relacionados ao período de exceção argentino.
O Escritório Regional para a América do Sul do Alto Comissionado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulga uma nota na qual lamenta a trágica morte de um menor de idade interno por decisão judicial no Instituto Luis Agote, em Buenos Aires.
A presidenta argentina, Cristina Kirchner, fez nessa terça-feira (25), sua primeira aparição pública depois de quase um mês afastada por problemas de saúde.
O governo argentino comemorou a decisão da presidenta Dilma Rousseff de impulsionar um debate sobre a democratização da mídia no primeiro semestre de 2015, anunciada na semana passada em entrevista a O Globo.
Por Darío Pignotti*, na Carta Maior