A Argentina está na final da Copa do Mundo 2014. No dia da independência do país, o goleiro Romero tornou-se o novo herói nacional. Após um jogo muito truncado, sem grandes oportunidades de gol, ele defendeu duas cobranças de pênalti da Holanda e foi o grande responsável por levar os sul-americanos para a decisão do Mundial após 24 anos de jejum.
A Argentina começou a negociar nesta segunda-feira (7) uma saída para a crise da dívida externa, desencadeada pela decisão da Justiça norte-americana, favorável aos chamados “fundos abutres”: os que não aceitaram participar dos dois planos de reestruturação da dívida, depois do calote de 2001, e abriram processo em Nova York para cobrar o devido, sem desconto.
O ex-general Luciano Menéndez, principal acusado pelo assassinato do bispo Enrique Angelelli em 1976 – durante a ditadura argentina -, foi condenado nesta sexta-feira (4) à prisão perpétua, e ordenou-se a revogação da prisão domiciliar que ele cumpre por outros crimes contra a Humanidade, informou o tribunal.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou na noite desta quinta-feira (3), após reunião em Washington, uma declaração de respaldo à posição da Argentina no caso da reestruturação da sua dívida. Segundo o texto aprovado, “é essencial para a estabilidade e previsibilidade da arquitetura financeira internacional garantir que os acordos alcançados sejam respeitados”.
O chanceler argentino, Héctor Timerman, assegurou que o país “quer negociar e vai pagar (a dívida), o que não vai fazer é se suicidar”. Em declarações feitas de Washington, onde se reúnem os chanceleres da Organização de Estados Americanos (OEA) para discutir o caso dos “fundos abutres”, Timerman acusou Paul Singer, titular de um desses fundos, de “brincar com o câncer dos operários” de uma fábrica comprada nos EUA.
Quando Cristina Kirchner concorreu à presidência da Argentina pela primeira vez, em 2007, havia um anúncio de campanha em que crianças pequenas respondiam à pergunta: “O que é FMI (Fundo Monetário Internacional)?” Elas davam respostas engraçadinhas e ridículas, tais como “FMI é um lugar com muitos animais”. O narrador, então, dizia: “Conseguimos fazer com que seus filhos e netos não saibam o que significa FMI.”
Por Por Mark Weisbrot*, no Outras Palavras
O filme "Messi", que tem roteiro do ex-jogador argentino Jorge Valdano, estreia mundialmente nesta quarta-feira (2). Dirigido por Álex de la Iglesia, o filme tenta recriar os momentos mais importantes da vida do camisa 10 do Barcelona e da seleção argentina.
O neoliberalismo é o culpado. São apenas cinco palavras que sentenciam exatamente o que está acontecendo há décadas com esses abutres que sobrevoam a terra à vontade, com o vento a favor, por cima do bem e do mal.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, na Caros Amigos
1978: Vencer ou vencer
Quando o golpe militar se deu na Argentina, em 1976, a Copa do Mundo de 1978 já estava confirmada para o país. Ou seja, a organização do evento não foi obra da ditadura. Mas sem dúvida nenhuma o regime apropriou-se do torneio para, dentro do que acreditavam, obter apoio da população para suas ações.
Por Thiago Cassis*, no ComunicaSul
Entra em vigor nesta terça-feira (1°) o acordo automotivo firmado no início de junho pelo Brasil e a Argentina. O entendimento vale até 30 de junho de 2015. A previsão é que, no período, os dois países continuem em negociação, e, a partir do meio do ano que vem, implementem novo regime bilateral, com ampliação do comércio e da política industrial comum no setor de autopeças e a garantia da segurança dos veículos.
A América Latina e o Caribe manifestaram nesta segunda-feira (30) apoio à Argentina diante dos ataques dos chamados fundos abutres e advertiram para as consequências nocivas que esses capitais especulativos acarretam para a região.
Um editorial estampado no jornal O Globo desta semana ( 22/06) esclarece a aparentemente inexplicável lógica das pressões e interesses que ameaçam arrastar a Argentina ao martírio de um novo default. Com o título ‘Debacle argentina é lição para o Brasil’, o texto elucida a dimensão política do torniquete que pretende extrair de uma nação fragilizada um valor impagável e indevido.
Por Saul Leblon*, na Carta Capital