Após 28 dias de uma greve forte e vitoriosa, os empregados da Caixa Econômica Federal no Ceará decidiram em assembleia, na noite desta quarta-feira, dia 21/10, aceitar a proposta feita pelo banco.
Os bancários se reuniram ontem, no fim da tarde, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará para decidir os novos rumos da greve. E a decisão foi a mesma: a paralisação continua. A paralisação dos bancários da Caixa Econômica Federal já completa 28 dias. No Ceará, são 69 agências fechadas.
Empregados da Caixa seguem firmes na greve e dispostos a resolver a campanha por meio da negociação. No Ceará, 94,87% das unidades estão paradas, o que corresponde a 69 agências e 2007 empregados em greve em todo o Estado. Os empregados da Caixa Federal completaram nesta segunda-feira, dia 19/10, o 26º dia de greve nacional por tempo indeterminado, que conta com a adesão forte na Capital e no Interior.
A assembleia da Caixa nesta sexta-feira, dia 16/10, na sede do Sindicato, os empregados deliberaram pela não aceitação da proposta específica do banco, pela continuidade da greve por tempo indeterminado e pela desautorização da Contraf-CUT de aceitar o ajuizamento do dissídio de greve, solicitado pela Caixa no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A grande maioria das assembleias de bancários em todo o País decidiu manter a greve na Caixa Econômica Federal nesta sexta-feira, 16/10. Com isso, a paralisação entra em seu 23º dia e com pique em todos os 26 estados e no Distrito Federal, conforme mostra o levantamento da Contraf-CUT com informações dos sindicatos e da Fenae.
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, dia 14/10, e com uma votação bastante disputada, os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil decidiram aceitar a proposta do banco e sair da greve. Os votos precisaram ser contados por duas vezes e ao final, por uma diferença de dois votos (82 a favor da greve e 84 contra), os bancários do BNB decidiram voltar ao trabalho a partir desta quinta-feira, dia 15/10, após 21 dias de greve.
Continua a greve no Banco do Nordeste e na Caixa no âmbito de todo o Ceará. A decisão foi tomada em assembleia realizada na terça-feira, por cerca de 000 bancários. Trabalhadores desses dois bancoscompletaram ontem, dia 13/10, 20 dias de paralisação reivindicando propostas dignas.
Os funcionários do Banco do Brasil decidiram voltar ao trabalho após 16 dias de greve. A decisão foi tomada nesta sexta (9) em assembleia realizadas na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará. Os bancários da Caixa e do BNB continuam em greve, indignados pela ausência de avanços na proposta.
Numa assembleia que reuniu cerca de 700 bancários na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, na noite desta quinta-feira, 8/10, os funcionários de bancos privados decidiram pela aceitação da proposta feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na noite anterior, 7/10. A greve nos bancos privados durou 15 dias. Os bancos públicos decidiram rejeitar as propostas específicas e continuarem na greve.
Diante do “nada” oferecido pelos banqueiros em reunião realizada com o Comando Nacional, em São Paulo, os bancários do Ceará deliberaram pela continuidade da greve, fortalecendo o movimento nesta segunda-feira, dia 5/10, como forma única de arrancar uma proposta digna dos patrões.
Na assembleia permanente na noite de quinta-feira, dia 1º/10, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, os bancários deliberaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado, até que sejam apresentadas propostas que atendam suas reivindicações, tanto por parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), como da Caixa, do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste.
Desde o dia 24 de setembro, os bancários de Chapecó estão em greve. Em assembléia realizada no dia 23 os bancários votaram, por unanimidade pela rejeição da proposta apresentada pela Fenaban no dia 17 de setembro
