"É chegada a hora de mudar o jogo, não podemos admitir uma economia capenga", afirmou João Sicsú, economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua coluna semanal na Rádio Vermelho.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Já era de se esperar, diante da força do capital financeiro/rentista, a nova alta da taxa de juros (Selic) de 0,5%. Ela chegou, desta forma, a 10,5%. Foi a sétima alta consecutiva deste indicador. O Brasil perde, mais uma vez, alimentando o círculo vicioso que nos acomete desde 1994, sintetizado na perversa combinação de juros altos e câmbio valorizado. A combinação, para consumo externo, seria o remédio ideal – e à brasileira – ao combate à inflação.
Por Renato Rabelo*, especial para o Vermelho
O débito não autorizado em conta foi a principal reclamação registrada por clientes no Banco Central (BC), em dezembro de 2013. Do total de 2.508 irregularidades, 444 são sobre o débito não autorizado. Em novembro, essa também era a principal reclamação, com 440 do total de 2.303 irregularidades.
As vésperas das reuniões do COPOM – Comitê de Política Econômica e Monetária – servem como senha para se medir a correlação de forças entre o governo e o rentismo. A atual conjuntura pré-eleitoral revela, por exemplo, que ante os fortes ataques especulativos, o governo se obriga a atuar com pragmatismo, sinalizando ao “Deus-mercado” juros mais altos para comprar tranquilidade no clima eleitoral que se avizinha
Por Jeferson Miola
O Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) deverá cumprir o meta de superávit primário de 2013 anunciou nesta sexta-feira (27) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Segundo ele, os dados disponíveis já demonstram que a meta será alcançada. A meta ajustada para o Governo Central é de uma economia de R$ 73 bilhões em 2013. Ou seja, o governo precisa de mais R$ 10,582 bilhões para cumprir o que estabeleceu.
O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento da economia, este ano, de 2,5% para 2,3%. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Banco Central, no Relatório Trimestral de Inflação.
O Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, anunciou nesta quarta-feira (18) que vai reduzir de US$ 85 bilhões mensais para US$ 75 bilhões no próximo mês as compras de títulos públicos que injetam dinheiro na maior economia do planeta. A decisão foi anunciada após reunião do órgão, e a diminuição dos estímulos deve começar em janeiro, e os pacotes serão zerados até o fim do ano.
O saldo negativo das transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o resto do mundo, deve fechar este ano em US$ 79 bilhões e US$ 78 bilhões, em 2014. Esses resultados vão corresponder a 3,57% e 3,53%, respectivamente, do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de acordo com projeções divulgadas hoje (18) pelo Banco Central (BC).
O Banco Central (BC) vai lançar no dia 24 de janeiro de 2014 uma série de moedas comemorativas oficiais da Copa do Mundo. Ao todo, serão nove moedas especiais, destinadas a colecionadores: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel – liga metálica de cobre e níquel.
O Banco Central vai continuar se esforçando para fazer a inflação convergir rumo à meta anual de 4,5%, conforme disse o presidente da instituição, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (10).
Os representantes das centrais sindicais brasileiras realizaram ato político, na manhã desta terça-feira (26), em frente ao Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros. Os oradores denunciaram a política desenvolvida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, com sucessivas altas dos juros, o que acarreta perdas irreparáveis para a classe trabalhadora, prejudica a produção e favorece o setor financeiro, que não gera empregos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira e (26) a última reunião de 2013 para discutir sobre a taxa básica de juros (Selic). Desde abril último, vem prevalecendo uma orientação conservadora, com seguidos aumentos, tendo a taxa de juros passado de 7,25% ao ano para 9,50%.