Estamos entregando o país aos negócios privados, principalmente estrangeiros, à revelia da sociedade brasileira.
Por Mauro Santayana
A era das privatizações está de volta. Basta olhar o pacote de recuperação fiscal que está sendo negociado entre o governo federal e o governo do Rio Grande do Sul para confirmar: estão na mira a Companhia Estadual de Energia Elétrica, a Companhia Riograndense de Mineração, a Sulgás e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).
Enquanto o setor produtivo definha e os trabalhadores pagam o preço da recessão, o setor financeiro do país continua de vento em popa. Em meio à recessão, os resultados do Banco Santander no Brasil ajudaram a aumentar o lucro do grupo internacional, que subiu 4% em 2016, em relação ao ano anterior.
Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro – Contraf, fala sobre a concentração bancária no Brasil. Os quatro maiores bancos do país, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, têm 72,4% dos ativos totais das instituições financeiras.
O presidente Michel Temer diz que não há dinheiro para gastos sociais, mas quer financiar, com verbas públicas, a atuação de empresas estrangeiras no Brasil. Decreto assinado por ele, na semana passada, possibilita que o Tesouro e bancos públicos concedam crédito ao capital internacional para atuar agora em quase todos os setores econômicos. A benesse sinaliza o caráter antinacional da gestão.
Por Joana Rozowykwiat
Na quinta-feira, 12, aniversário da Caixa, mais uma vez os bancários vão protestar contra a arbitrariedade impostas pela direção do banco em relação às condições de trabalho e às tentativas de desmonte da instituição pública empreendidas pelo governo Temer.
O governo do presidente Michel Temer discute maneiras para estimular a vinda de bancos estrangeiros para o Brasil. Auxiliares presidenciais estudam maneiras de tirar barreiras legais para aumentar a participação de tais empresas no Sistema Financeiro Nacional.
Nos últimos meses, o governo brasileiro não apenas está tomando medidas temerárias do ponto de vista estratégico como também o está fazendo na contramão do mundo, em um momento em que o nacionalismo e o Estado se fortalecem, como reação à globalização, até mesmo pelas mãos da extrema direita, nos países mais desenvolvidos.
Por Mauro Santayna, na RBA
Nos últimos meses, o governo brasileiro não apenas está tomando medidas temerárias do ponto de vista estratégico como também o está fazendo na contramão do mundo, em um momento em que o nacionalismo e o Estado se fortalecem, como reação à globalização, até mesmo pelas mãos da extrema direita, nos países mais desenvolvidos.
Por Mauro Santayna, na RBA
As agências bancárias funcionarão normalmente, para atendimento ao público, até a próxima quinta-feira (29), último dia útil do ano para o setor bancário. A informação é da Federação dos Bancos (Febraban). Já no dia 30 de dezembro, as instituições financeiras fecham para atendimento ao público.
O número de contas bancárias subiu de 87,630 milhões em 2002 para 221,295 milhões em 2015. No primeiro semestre de 2016, esse total já diminuiu 1,43%, ou seja, 3,154 milhões de contas bancárias a menos, 1,8 milhão delas na faixa até R$ 5.000,00.
Por Fernando Nogueira da Costa*
A senadora do PT pelo Paraná Gleisi Hoffman apresentou um projeto que busca regulamentar a cobrança de juros pelas instituições bancárias. Segundo ela, a ideia é que o banco divulgue de forma mais transparente as informações sobre todas as taxas.