Os grandes bancos europeus são o escalão mais débil da crise que vem por aí. Depois de receber, em 2008, a soma astronômica de 661 milhões de euros em recursos públicos a título de resgate, os bancos estão descapitalizados (uma parte de seus ativos vale menos do que o declarado ou, em outras palavras, são tóxicos) e enfrentam dificuldades para pagar seus passivos a curto prazo.
Por Francisco Louçã *
Desdobramento da Lava Jato, a Operação Acarajé varreu da pauta as suspeitas levantadas pela jornalista Mirian Dutra, relacionando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o grupo Brasif. Tão ágil quanto a Justiça, o PIG mostrou serviço, incensando ao longo da semana a prisão de João Santana, marqueteiro das campanhas do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff.
Por Tatiana Carlotti
Nas primeiras seis semanas de 2016, as Bolsas do mundo tiveram o pior desempenho de um início de ano de todos os tempos: nem na Grande Depressão foi tão ruim. Evaporaram-se 6 trilhões de dólares em valor de mercado, mais que o dobro de toda a riqueza nacional do Brasil. Por quê?
Por Antonio Luiz M. C. Costa*
A aguda crise que atinge os bancos da Europa ativou a luz de alerta no mundo, levantando questionamentos sobre a capacidade dessas grandes instituições financeiras honrarem seus compromissos. No olho do furacão, está o maior banco comercial alemão.
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), defendeu, em sessão plenária na noite desta terça-feira (16), a Medida Provisória 695/15, que, entre outras alterações na legislação, permite que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil adquiram participação em empresas, incluindo bancos privados e companhias de tecnologia da informação.
O candidato pelo Partido Democrata, Bernie Sanders, declarou guerra contra os grandes bancos e seus agentes em Wall Street.
Por Carlos Eduardo
O economista Paulo Nogueira Batista Jr., vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, falou à Agência de notíciasSputnik sobre suas impressões em torno da economia brasileira, bem como sobre os projetos iniciais de financiamento do banco.
O governo adotou uma medida que pode estimular os bancos a oferecerem mais crédito imobiliário. Em reunião extraordinária, realizada na quarta (10), o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu uma resolução, divulgada nesta quinta (11), que permite uma melhor gestão das carteiras de crédito imobiliário dos bancos. As instituições financeiras ganharam um prazo de 12 meses para aplicar recursos de poupança no crédito imobiliário, quando venderem parte da carteira imobiliária.
Com o feriado do Carnaval, as agências bancárias fecharão na segunda e terça-feira (8 e 9), retornando às atividades na quarta-feira de cinzas (10), quando o atendimento ao público será feito a partir do meio-dia, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O resultado dos maiores bancos do país para 2015 e um estudo do IBGE sobre a indústria brasileira indicam que há algo muito errado com a economia no Brasil. Enquanto o Itaú Unibanco e o Bradesco lucraram, juntos, mais de R$ 40 bilhões no ano passado, a produção industrial recuou 8,3%. Enquanto o financismo prospera, engordando o bolso de poucos privilegiados, o setor produtivo definha, fazendo com que trabalhadores percam seus empregos e atrasando a retomada do crescimento.
A crise que afeta a economia brasileira, atingindo em cheio as forças produtivas, parece não abalar o setor financeiro. O Bradesco e o Santander anunciaram que 2015 foi um ano de aumento nos lucros. Juntos, tiveram ganhos de quase R$ 24 bilhões. Para os trabalhadores, há pouco o comemorar. Segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em parceria com o Dieese, as instituições financeiras do país fecharam mais de 10 mil postos no ano passado.
A crise que afeta a economia brasileira, atingindo em cheio as forças produtivas, parece não abalar o setor financeiro. O Bradesco e o Santander anunciaram que 2015 foi um ano de aumento nos lucros. Juntos, tiveram ganhos de quase R$ 24 bilhões. Para os trabalhadores, há pouco o comemorar. Segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em parceria com o Dieese, as instituições financeiras do país fecharam mais de 10 mil postos no ano passado.