O presidente boliviano, Evo Morales, e os indígenas que protestam há meses contra a construção da estrada que ligaria a cidade de San Ignácio de Moxos a Villa Tunari, em Cochabamba, chegaram, neste domingo (23), a um acordo sobre 16 pontos das demandas apresentadas pelos manifestantes, em uma mesa de diálogo que durou mais de 16 horas.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu, nesta sexta (21), atender aos pedidos de indígenas da região amazônica boliviana para que uma estrada – que está em construção – não atravesse o parque natural de Tipnis. Os indígenas marcharam por 66 dias até La Paz para convencê-lo.
Os indígenas que se opõem à construção de uma estrada pelo seu território chegaram a La Paz. A marcha durou mais de dois meses, cruzando regiões distintas da Bolívia. Eles demandam que a estrada tenha outra rota. Na quarta-feira (19) o presidente Evo Morales enviou uma carta aos indígenas da marcha manifestano a disposição de dialogar diretamente com eles quando chegarem à cidade de La Paz.
O presidente boliviano, Evo Morales, se reúne nesta quinta-feira (20), às 12h30 (horário de Brasília), com os manifestantes indígenas do oriente, que marcham há mais de dois meses em protesto contra a construção da estrada Villa Tunari 2-San Ignacio de Moxos, que corta uma das maiores reservas do país, o Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis).
Os dissabores que o presidente Evo Morales está enfrentando na Bolívia decorrem diretamente de seu erro de privilegiar as etnias em prejuízo da nação. De origem indígena, ou, para usar os termos da moda, oriundo do povo originário aimará, Morales caiu no canto da sereia do multiculturalismo e apoiou a institucionalização, como inscrito na Constituição da República, de um "Estado Plurinacional", "intercultural", repartido em "comunidades" descentralizadas e autônomas.
Por Aldo Rebelo*
O governador de La Paz, César Cocarico, qualificou na segunda (18) como "um marco histórico" a eleição de uma mulher de pollera (vestimenta tradicional boliviana) para magistrada, durante as eleições realizadas domingo (16) para eleger ministros do Poder Judiciário. Ela obteve mais de 25% de votos para o Conselho de Magistratura, em uma contagem preliminar realizada por empresas de pesquisa.
O governo boliviano voltou a insistir, nesta terça (18), no diálogo como forma para resolver o conflito com os indígenas que marcham até La Paz em protesto contra a construção da estrada que atravessará o Parque Isidoro Sécure (Tipnis). As autoridades governamentais também indicaram que será garantida a segurança dos indígenas quando eles chegarem à cidade.
Depois de exercer seu direito ao voto em Villa 14 de setembro (Cochabamba), o presidente de Bolívia, Evo Morales, considerou históricas as eleições ao Poder Judiciário.
A Fundação Ernesto Che Guevara, da Bolívia, exigiu ontem (14) a libertação definitiva e volta a seu país dos cinco patriotas cubanos, presos desde 1998 nos Estados Unidos.
A Fundação Ernesto Che Guevara, da Bolívia, exigiu ontem (14) a libertação definitiva e volta a seu país dos cinco patriotas cubanos, presos desde 1998 nos Estados Unidos.
A Câmara dos Senadores da Bolívia sancionou, na madrugada desta quinta-feira (13), sem modificações, o projeto de lei que suspende a construção do trecho dois da estrada Villa Tunari-San Ignacio de Moxos pelo Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis) e dispõe o início da consulta prévia com os povos que vivem nesse parque nacional.
Em apoio ao processo de mudança iniciado pelo presidente do país, Evo Morales, milhares de bolivianos de diferentes entidades sociais se concentraram em La Paz, nesta quarta-feira (12), data que foi decretada como o Dia da Descolonização. Entre os integrantes do ato, estavam representantes de organizações sindicais, sociais, de mulheres, agricultores, mineiros, entre outros.