O número de famílias quilombolas beneficiárias do Bolsa Família dobrou nos últimos três anos – passou de 46 mil, em 2011, para 93 mil, em 2014. Este salto só foi possível graças às ações estratégicas do Plano Brasil Sem Miséria.
Cabelereira, depiladora e manicure que acumula dois empregos, dona de casa, esposa e mãe de Érica (13), Luciana Alcântara Rodrigues tem 32 anos e é uma batalhadora. Ela faz parte do Bolsa Família desde 2006 e encara com bom humor os comentários de que beneficiários do programa sejam acomodados.
Houve nos governos de Lula e Dilma um esforço em tomar o Bolsa Família como política de enfrentamento da miséria atrelada e complementar a outras políticas sociais. Desde 2003, o salário mínimo vem acumulando mais de 70% de ganho real, tornando-se a principal razão da queda da desigualdade nos últimos 10 anos.
Por Beatriz Gomes*, publicado no Brasil Debate
O ativista indiano Kailash Satyarthi, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2014, elogiou os esforços do Brasil para diminuir as desigualdades sociais e citou o programa Bolsa Família como exemplo que pode inspirar outros países. As declarações foram feitas em entrevista ao Programa Fantástico, da rede Globo, exibida domingo (2).
O segundo turno das eleições mostra que a presidente Dilma Rousseff venceu principalmente nos municípios onde não há grande percentual de beneficiados pelos Bolsa Família. A realidade contraria a farsa propagada pela direita preconceituosa, principalmente nas redes sociais.
Quando a grande mídia decadente nos omite informações, tenta roubar nosso direito de ser livres pensadores e cidadãos capazes de fazer conexões e comparações entre passado e presente.
Por Davi Carvalho, para a RBA
Desde que se separou do marido, em 2005, Neiva Oliveira do Nascimento passou a ser a responsável pelas despesas da casa, assim como acontece em 38% dos lares brasileiros, que são chefiados por mulheres. Ela lembra que esses foram tempos difíceis em que passou a vender doces de casa em casa para sustentar as três filhas: Rebeca, Fabiana e Priscila.
Em sua exposição de motivos para apoiar o candidato Aécio Neves, Marina Silva lista dentre suas razões a promessa de que o Bolsa Família se tornará lei, passando a ser assim uma política de Estado e não de Governo. O estranho é que ambos parecem desconhecer a legislação nacional. Outra hipótese é que acreditem que as pessoas não conhecem a legislação e por isso usam o artificio de prometer algo que já existe há mais de 10 anos.
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, aproveitou o último debate antes do primeiro turno, realizado nesta quinta-feira (2) para lançar a proposta de um 13º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) propôs que o reajuste anual do Bolsa Família seja balizado, no mínimo, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o beneficiário terá a segurança de que, independente do governo, o reajuste do benefício nunca seja inferior à inflação.
Como ninguém tem cobrado isso dele ultimamente, até parece ato falho do candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM), essa necessidade que ele sentiu nesta quarta-feira (17), de reafirmar que, caso seja eleito, vai manter o Bolsa Família. Mas, Aécio não deixou de frisar que abrirá o que chamou de “caixa-preta” no cadastro dos destinatários do programa.
Por Aristeu Moreira, publicado no Blog do Zé Dirceu
Nesta terça-feira (16), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório “O estado da insegurança alimentar no mundo” e deu uma notícia alvissareira para os brasileiros. Nos últimos dez anos, o país reduziu em 50% o número de pessoas que passam fome no país. A mídia, porém, não deu manchete para esta relevante informação.
Por Altamiro Borges*, em seu blog