Pesquisadores mostram que, mais do que transferir renda, o Bolsa Família emancipa pessoas que não existiam para o Estado e reduz a influência dos “coronéis”.
Por Cida de Oliveira, da RBA
Durante anos técnicos do FMI desembarcaram aqui e obrigaram o Brasil, necessitado de “ajuda” financeira, a assinar cartas de intenção que chamavam de “lição de casa”: aumento de juros, corte das despesas, inclusive de investimento e sociais, produzindo redução do crescimento, do emprego e arrocho salarial, com o que o país se mantinha como o mais desigual do mundo.
José Pascoal Vaz é economista, professor na Unisantos e pesquisador no Nese/Unisanta
A Ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello considerou absurdas as declarações do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Na quarta-feira (27), ele duvidou da transparência da gestão do programa Bolsa Família. “O cadastro do Bolsa Família é uma caixa-preta”, disse o tucano.
A maior oferta de escolas em tempo integral para crianças e adolescentes beneficiárias do programa Bolsa Família ajuda a melhorar o desempenho escolar dos alunos mais pobres. Dados de 2013 mostram que mais de 32 mil escolas do Programa Mais Educação, de tempo integral, contam com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família.
Mais de 13 milhões de famílias vão ter a renda complementada pelo Programa Bolsa Família em agosto. O pagamento começa nesta segunda-feira (18) e segue até o dia 29. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está transferindo às famílias R$ 2,37 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 169,90.
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, disse que tem muito orgulho das políticas de promoção social e distribuição de renda realizadas pelo seu governo. Em 50 anos, esta é a primeira vez que a evolução da renda vem acompanhada da queda da desigualdade social.
A Bolsa Família é uma política de universalização da renda mínima com contrapartida de exigência de matricular as crianças na rede escolar. Ao longo dos anos, tornou-se a principal vitrine do governo Lula, garantiu sua imagem internacional e pelo menos 12 anos de governo ao PT.
Por Luis Nassif, em seu blog*
Um dos desafios históricos do Brasil era vencer as mazelas da pobreza extrema. Hoje, o país pode se orgulhar do exemplo que dá ao mundo com programas de inclusão social do governo Lula e Dilma, que em pouco mais de 10 anos tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza, equivalente às populações, somadas, do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apresentou o Programa Bolsa Família, do governo brasileiro, no 15º Congresso Internacional da Rede Internacional da Base Income Earth Network (BIEN), que aconteceu entre os dias 27 a 29 deste mês, em Montreal, no Canadá. Ele destacou a importância do desenvolvimento de programas de renda mínima como forma de democratizar a economia e fazer justiça aos povos.
Celso Marcondes, especialista em África, explica que Bolsa Família é referência internacional que está sendo exportada para vários países africanos.
No casebre de paredes maltratadas havia uma única porta, a que se abriu para a inesperada visita de uma assistente social. Nos demais cômodos, a privacidade só era assegurada por cortinas improvisadas. Foi de pés descalços sobre o chão rústico, em meio à inquietude dos dois filhos no colo, que Bárbara da Silva, de 22 anos, descobriu ter direito ao Bolsa Família para superar a extrema pobreza.
Em nota, publicada nesta sexta-feira (13), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) desmentiu os dados de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que questiona os números do combate à pobreza apresentados pelo governo. Na nota, o MDS explica passo a passo, ao diário, como nos últimos 10 anos, 36 milhões de pessoas no país superaram a linha da pobreza extrema.