Em reportagem recente, o jornal inglês The Guardian destacou o impacto do Bolsa Família nas relações de gênero. Uma das questões fundamentais do programa é a emissão do cartão, prioritariamente, em nome da mulher. Hoje elas somam 93% das titularidades.
O deputado Décio Lima (PT-SC) ocupou a tribuna da Câmara para analisar o reajuste recente do programa Bolsa Família, anunciado pela presidenta Dilma, que incomodou setores da oposição. O deputado afirmou que a oposição, que sempre se mostrou contrária ao programa, apresentou propostas “esdrúxulas e levianas, como a indexação do programa ao dólar americano e reajustes maiores, mesmo sem previsão orçamentária ou responsabilidade fiscal”.
A Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS),Tereza Campello, criticou o projeto de lei do senador Aécio Neves (PSDB/MG) que altera a norma que rege o Programa Bolsa Família (Lei 10.836/2004).
O patrimônio das 15 famílias mais ricas do Brasil, segundo lista divulgada pela revista Forbes, é dez vezes maior que a renda de 14 milhões de grupos familiares atendidos pelo programa Bolsa Família. De acordo com a publicação americana, os 15 clãs mais abastados do Brasil concentram uma fortuna de 270 bilhões de reais, cerca de 5% do PIB do País. O Bolsa Família, por sua vez, atendeu 14 milhões de famílias em 2013 com um orçamento de 24 bilhões de reais, equivalentes a 0,5% do PIB.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, voltou a rebater as críticas de que o Bolsa Família tem cunho eleitoreiro. Segundo a ministra, o alcance, a impessoalidade e os resultados do programa de transferência de renda instituído em janeiro de 2004 o colocam acima de partidos ou governos.
A valorização do salário mínimo na última década foi responsável por 70% da redução no coeficiente de Gini, que passou de 0,594, em 2001, para 0,527, em 2011. O índice mede a desigualdade de renda no mercado de trabalho e, quanto mais próximo de 0, menor a diferença entre os maiores e os menores salários.
O programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (5) traz o pronunciamento feito pela presidenta Dilma Rousseff pelo Dia Internacional do Trabalhador. Dilma anunciou a correção da tabela do Imposto de Renda e o reajuste do Bolsa Família em 10%, para manter os beneficiários acima da linha da pobreza extrema. A presidenta falou ainda sobre as recentes denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras.
O reajuste de 10% no valor dos benefícios do Bolsa Família terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão em 2014 e R$ 2,7 bilhões em 2015. O aumento, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff em pronunciamento, foi oficializado nesta sexta-feira (2) em decreto publicado no Diário Oficial da União.
O valor do benefício básico do Bolsa Família foi reajustado em 10%, passando de R$ 70 para R$ 77 mensais. O reajuste, anunciado na última quarta-feira (30) pela presidenta Dilma Rousseff em pronunciamento em rede nacional, foi oficializado nesta sexta-feira (2) em decreto publicado no Diário Oficial da União.
O Plano Brasil Sem Miséria conquistou seu principal e mais imediato objetivo, a superação da extrema pobreza. O feito ocorre dois anos e meio depois de sua criação, em 2011. Hoje, 22 milhões de brasileiros se mantêm acima da linha da miséria, dos quais mais de 434,6 mil vivem no estado de Sergipe.
Três estudos incluídos num livro que faz o balanço dos dez anos do Bolsa Família desmentem o mito, espalhado por críticos do programa de transferência de renda, de que ele cria dependência e estimula a preguiça.
Por Luiz Carlos Azenha, no Viomundo
O Banco Mundial mediu o efeito dos impostos e das políticas de transferência de renda sobre a desigualdade econômica em países da América Latina. Os pesquisadores notaram que, no Brasil, no Uruguai e no México, esses fatores têm gerado uma redução sensível das disparidades de renda, enquanto no Peru o impacto foi pequeno, e na Bolívia, nulo.