Em entrevista à imprensa espanhola, a ex-presidenta Dilma Rousseff considerou uma “vergonha planetária” o discurso de Jair Bolsonaro na ONU. Para ela, Bolsonaro “prejudica a imagem do Brasil em todo o mundo”. Para ela, o governo Bolsonaro é “neofascista” com repercussão na blogosfera.
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a nova pesquisa Ibope, que será divulgada no final do dia, aponta que estão em baixa a popularidade do governo, a confiança e a aprovação da população na maneira de Jair Bolsonaro governar.
O plenário do Congresso Nacional derrubou 18 itens dos 33 vetos feitos por Jair Bolsonaro ao projeto de lei sobre abuso de autoridade. Caso houvesse quórum, a derrota dos governistas poderia ser ainda maior, pois restaram 15 dispositivos a serem eliminados. A vitória da oposição se deve as lideranças do PT e PCdoB que retiraram os destaques, o que permitiu a votação no painel eletrônico.
*Por Iram Alfaia
Um discurso que não fugiu à expectativa. Jair Bolsonaro abriu a 74º Assembleia-Geral da Organização das nações Unidas (ONU) demarcando a posição do governo brasileiro nos estreitos parâmetros da ideologia da extrema direita.
Numa live na rede social, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que Bolsonaro mentiu descaradamente para o mundo no seu discurso na ONU nesta terça-feira (24). Na sua opinião, foi um pronunciamento ideológico e que falou para um pedaço do país.
A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, criticou o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL) realizado nesta terça-feira (24) em Nova Iorque, na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Para ela, o presidente brasileiro “faz uma ode cada vez mais ao autoritarismo”.
Correspondentes estrangeiros ressaltam discurso ultranacionalista do presidente do Brasil, chamado de “arrogante” e de adotar tom “calamitoso”.
Por Olímpio Cruz
O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, contestou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro que, ao discursar na Assembleia Geral da ONU, nesta terça (24), acusou os médicos cubanos que trabalharam no programa Mais Médicos de serem agentes com objetivo de implantar uma ditadura no Brasil.
Em sua fala na ONU nesta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso com viés ideológico e repleto de mentiras. Atacou países, imprensa, exaltou a ditadura militar e criticou o líder indígena Raoni Metuktire, que estaria sendo manipulado por nações que teriam interesses na Amazônia. Em nenhum momento falou de união ou conciliação. Para líderes da oposição, foi um vexame ao país nas suas relações internacionais.
Por Iram Alfaia
Pesquisadores da Unicamp analisaram os dados que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) escondeu durante meses e constataram que o Congresso Nacional recebeu informações adulteradas para que deputados e senadores aprovassem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, nome oficial da reforma da Previdência, achando que estavam combatendo privilégios.
"Nesta terça acontecerá a abertura do novo período da Assembléia Geral da ONU. Por tradição, cabe ao presidente brasileiro o discurso inaugural. Será uma oportunidade de ouro para Bolsonaro expor ao mundo sua visão sobre o que acontece no Brasil, com ênfase na questão da Amazônia. Se disser essa e outras verdades, Bolsonaro será massacrado. Se mentir, como se espera dele, será ridicularizado".
Por Eric Nepomuceno, BR247
Já terá sido uma grande vitória se Jair Bolsonaro deixar Nova York, nesta quarta-feira (25), depois de discursar na abertura da assembléia das Nações Unidas, numa espécie de zero a zero. Entre políticos e diplomatas, não há qualquer expectativa positiva quanto ao pronunciamento, menos ainda em relação às reações – mesmo que o presidente, como se espera, modere as palavras e se comprometa com a preservação da Amazônia.