A reprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deu um salto: chegando a 39,5% da população brasileira. É o que revela pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o instituto MDA.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
É preciso repetir sempre: ninguém pode se dizer enganado pelo capitão, que de tudo pode ser acusado, menos de estelionato eleitoral. O que seria sua presença no Planalto foi antecipado pela folha corrida de mau militar (qualificação que deve ao general Ernesto Geisel) e pela gritante mediocridade de seus 30 anos de vida parlamentar.
*Por Roberto Amaral
Depois do anuncio feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron¸ de uma ajuda dos países do G7 de aproximadamente R$ 91 milhões para combater queimadas na Amazônia, Bolsonaro voltou a hostilizar o líder francês nesta segunda-feira (26).
Desde março de 2018, venho observando grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp que foram fundamentais na disseminação de desinformação durante as eleições de 2018. Desde o final do pleito, muitos usuários saíram desses grupos porque sentiram que cumpriram seu objetivo principal: eleger Jair Bolsonaro. Porém, vários grupos seguem ativos – e pior, ainda mais radicais.
Por David Nemer*, no The Intercept Brasil
"Em meio à balbúrdia, Bolsonaro e seu séquito se vestem de “nacionalistas”, brandindo um visto temporário para o mundo do anticolonialismo com o intuito de enganar incautos e fugir da essência do problema".
“Estamos lidando com a ausência de uma política responsável para a região e precisamos olhar com atenção para os interesses que existem em torno da Amazônia. A agitação por parte do poder executivo do Brasil está levando o nosso país ao caos e é isso que deve ser combatido”.
Por Marcela Rodrigues e Luiz Rodrigues*
Lideranças políticas, empresariais e ambientais não descartam que o Brasil sofra algumas sanções internacionais por conta do aumento das queimadas e da postura bélica do governo Bolsonaro contra países europeus e ONGs com atuação na preservação da Amazônia. A situação deixa o país na iminência de perder mercado no exterior para os seus produtos, sobretudo do agronegócio.
O “capetão” Jair Bolsonaro, com a sua repulsa à preservação ambiental, o seu incentivo à violência e ao ódio e o seu “piriri verborrágico”, caminha rapidamente para se tornar um pária no planeta.
Por Altamiro Borges*
Por incentivar mineração em terras indígenas e agir para acabar com o Fundo Amazônia, um programa de combate ao desmatamento e de desenvolvimento sustentável, Jair Bolsonaro abriu a porteira da degradação ambiental na região.
A vida material fomenta a consciência social, que se expressa através de diversas correntes ideológicas e políticas. A extrema direita reflete um dos polos da desigualdade social em que estamos mergulhados. Projetou-se no semivazio decorrente do enfraquecimento da esquerda e segmentos progressistas em meio processo do golpe que afastou Dilma e fortaleceu-se com a eleição do capitão Bolsonaro.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) saiu em defesa do projeto de lei que criminaliza o abuso de autoridade nesta segunda-feira (19). A entidade acredita que o projeto representa um avanço para as garantias do direito de defesa e para a valorização dos advogados e, por isso, deve ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que, no entanto, tem sido pressionado por outras entidades e políticos para vetar trechos da proposta.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) recorreu à Justiça Federal contra o decreto de Jair Bolsonaro que retirou os radares móveis de fiscalização de rodovias federais. “Ao invés de barrar a chamada ‘indústria da multa’, ele vai construir uma ‘indústria da morte’”, afirmou o senador.