Em entrevista à Carta Capital, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comenta os ataques do presidente, os rumos da oposição e suas pretensões eleitorais.
Está mais que na hora de estimar corretamente o tamanho do bolsonarismo. Se errarmos, podemos subestimá-lo, acreditando que perdeu tanta substância desde a eleição, que passou a ser irrelevante. Ou superestimá-lo, supondo que seja maior do que é. Muitos pecam pelo exagero.
Por Marcos Coimbra*
A coleção de ofensas de Jair Bolsonaro para com a memória dos mortos e desaparecidos durante a ditadura ganhou nos últimos dias mais uma declaração indecorosa. Ao afirmar de forma zombeteira que poderia contar ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, como o pai dele havia morrido, Bolsonaro não apenas ofendeu seu interlocutor e familiares, mas também sugeriu saber mais do que os documentos oficiais registram.
Por Pedro Serrano*
Desde 1991 – quando Jair Bolsonaro assumiu seu primeiro mandato como deputado e deu início à trajetória da família na política –, o presidente e seus três filhos (Flávio, Carlos e Eduardo) empregaram mais de uma centena de funcionários com parentesco ou relação familiar entre si. Além da recorrente prática de nepotismo, o clã permitiu que vários parentes não trabalhassem de fato nos cargos. O mapeamento foi feito pelo O Globo ao longo dos últimos três meses.
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), rebateu as críticas do presidente Jair Bolsonaro sobre a legislação vigente contra empregadores flagrados submetendo trabalhadores a condições de trabalho análogas à escravidão.
Em entrevista ao site T1 Notícias de Tocantins, o governador Flávio Dino (PCdoB) disse que o momento político exige atenuação dos opositores ao governo Bolsonaro, mas ao mesmo tempo não se pode naturalizar os absurdos cometidos pelo presidente.
Por Iram Alfaia
Dias depois de ser criticado pelo episódio envolvendo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) por causa de uma questão relativa à ditadura, Jair Bolsonaro alterou a composição da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, criada em 1995 pela Lei 9.140, a mesma em que o Estado reconheceu como mortas muitas pessoas perseguidas pelo autoritarismo.
Acordo secreto firmado com o Brasil e considerado prejudicial aos interesses do Paraguai força renúncia de cinco autoridades e supostamente envolve o clã Bolsonaro. Parlamentares anunciam julgamento do presidente Mario Abdo Benítez e do vice.
A escalada de ataques do presidente Jair Bolsonaro a adversários e instituições nos últimos dias e a releitura de fatos históricos vão reforçar a disposição do Congresso em tocar uma agenda própria no segundo semestre.
Presidente cancelou evento com o chanceler francês Jean-Yves Le Drian e fez live cortando o cabelo no horário.
O presidente Jair Bolsonaro trocou quatro dos sete integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.
Pode um presidente da República expressar publicamente suas opiniões políticas sobre temas polêmicos?
Por Luciano Siqueira*