A Oposição impôs mais uma derrota ao governo Bolsonaro nesta terça-feira (11): a destinação de parte da verba do crédito suplementar previsto no PLN 4/19, para a recomposição das verbas da Educação e para programas sociais, como o Bolsa Família. As medidas fazem parte do acordo construído na Comissão Mista de Orçamento (CMO) entre Oposição, Centro e governo para viabilizar a aprovação dos R$ 248,9 bilhões solicitados ao Congresso para quitar despesas.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Bolsonaro disse neste domingo (9) que a oposição está trabalhando para inviabilizar o pagamento de benefícios do Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) pagos aos deficientes e idosos pobres, Plano Safra e Pronaf. Ele faz referência a decisão da Comissão Mista de Orçamento (CMO), formada por deputados e senadores, que adiou a votação do projeto de lei projeto de lei (PLN) 4, que autoriza a obtenção pelo governo federal de um crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões.
O bolsonarismo inquieta-se com a notícia de que a CPI das Fake News vem aí. Filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirma ser contra qualquer política de intervenção na mídia e nas redes sociais. Sua colega Bia Kicis (PSL-DF) diz que a CPI não pode servir de caça às bruxas contra aqueles que criticam o Congresso nas mídias sociais.
Por André Barrocal, na revista Carta Capital
“Seu ódio não é bem-vindo aqui”. Com essa palavra-de-ordem estampada em faixas e cartazes, milhares de argentinos foram às ruas de Buenos Aires nesta quinta-feira (6) para protestar contra a visita do fascistoide Jair Bolsonaro ao país.
Por Altamiro Borges*
A primeira sessão do Congresso do ano, realizada nesta quarta-feira (5) à noite, foi marcada por gritos e troca de xingamentos entre o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Esse foi apenas um fato do inferno astral vivido pela base aliada de Bolsonaro após uma sucessão de derrotas no Congresso.
Os principais fatos do dia analisados pela cientista política Ana Prestes.
"Com os poderes trincados, as forças políticas perdidas e divididas, e a economia caminhando para uma depressão, é difícil prever o que virá".
Por Ricardo Cappelli*
Ele já emitiu 157 decretos. E se vangloria: tenho mais poder do que você, disse ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Por José Carlos Ruy*
A questão ambiental foi o centro de polêmicas antes mesmo do governo Jair Bolsonaro (PSL) começar em 2019: depois de eleito em outubro de 2018, o novo presidente anunciara a intenção de extinguir o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Por conta das críticas, recuou da iniciativa.
Por Rafael Tatemoto, do Brasil de Fato
O governo de Jair Bolsonaro defendia o pagamento de R$ 600, em parcela única, por família atingida. Graças à iniciativa do PCdoB, o valor foi ampliado para um salário mínimo (R$ 998), por 12 meses. Após rompimento de uma barragem da mineradora Vale, em janeiro deste ano, na cidade de Brumadinho (MG), 242 pessoas morreram; outras 28 continuam desaparecidas.
Por Marciele Brum, do PCdoB na Câmara
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), cobrou nesta segunda-feira (3) de Bolsonaro que apresente um projeto a fim de tirar o país da crise e evitar um “mergulho em uma depressão econômica que redundará em um sério colapso social”.
O físico Paulo Artaxo, que atua junto ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), disse nesta segunda-feira (03) que o governo Bolsonaro promove mais um forte ataque ao querer privatizar o serviço de monitoramento de desmatamento na Amazônia.