Bolsonaro chega aos cem dias de mandato sem nada a comemorar: nenhuma realização concreta, más notícias no cenário econômico, falta de organização no governo, sem base de sustentação no Congresso e com a popularidade em franca erosão.
Na posse do novo ministro da Educação, o economista e professor Abraham Weintraub, nesta terça-feira (9) o presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicou como um dos objetivos da pasta desestimular o interesse de crianças e adolescentes por política nas escolas. "Queremos uma garotada que comece a não se interessar por política, como é atualmente dentro das escolas, mas comece a aprender coisas que possam levá-las ao espaço no futuro", disse.
Os cem dias de Bolsonaro à frente do governo do Brasil é um dos temas da mídia internacional nesta quarta-feira (10), assim como as chuvas torrenciais no Rio com a morte de 10 pessoas. Reuters fala em “caos” e da tempestade que o prefeito descreveu como “absolutamente anormal”. Outros destaques são o plano de demissões anunciado pela Ford em Camaçari, na Bahia. As declarações de Bolsonaro na Jovem Pan também continuam a repercutir na mídia estrangeira.
Por Olímpio Cruz
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Nesta quarta-feira (10) completam-se 100 dias de governo sem que houvesse nenhuma sinalização de solução para a grave crise econômica e a instabilidade política que assola o país. Bolsonaro e Paulo Guedes seguem perseguindo a façanha de querer economizar cerca de R$ 1,1 trilhão com a reforma da Previdência.
O governo do capitão Jair Bolsonaro chega aos cem dias nesta quarta-feira (10) com uma sensação de crise permanente e ataques sistemáticos contra a oposição, sobretudo nas redes sociais. Sem um projeto claro à nação, o governo levou o país a uma grave crise econômica com o desemprego atingindo mais de 13 milhões de trabalhadores.
Por Iram Alfaia
A eleição de Jair Bolsonaro foi um protesto da população brasileira. Um protesto financiado e produzido pela elite colonizada e sua imprensa venal, mas, ainda assim, um “protesto”. Para a elite o que conta é a captura do orçamento público e do Estado como seu “banco particular” para encher o próprio bolso. A reforma da previdência é apenas a última máscara desta compulsão à repetição.
*Por Jessé Souza
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) divulgou nota nesta terça-feira (9) sobre a troca de comando no Ministério da Educação (MEC). A entidade diz que Abraham Weintraub, o novo ministro que assumiu no lugar de Ricardo Vélez, não tem nada que o credencieipara o caro.
A terceira rodada da pesquisa XP Investimento, realizada com 201 deputados, entre os dias 26 de março e 4 de abril, revela uma queda substancial na relação da Câmara dos Deputados com a Presidência da República.
A demissão de Ricardo Vélez e a nomeação de Abraham Weintraub no cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro não é uma mera troca de seis por meia dúzia como já se ventilou diante do quadro caótico que vive a educação brasileira.
Por Iram Alfaia
Pelo Twitter nesta segunda-feira (8), Bolsonaro anunciou a indicação de Abraham Weitarub ao cargo de ministro da Educação no lugar de Vélez Rodríguez, que sai da pasta após se envolver em várias polêmicas.
Perto de completar 100 dias, da chamada lua de mel de qualquer governante, o laranjal de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fundamentalistas religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – já derreteu.