Para Bolsonaro e seu chanceler, o nazismo é uma ideologia de esquerda. Não é!
Por José Carlos Ruy*
"Brasil deixou neutralidade e passou a fazer jogo de Israel, diz embaixador" – nesta entrevista a Talita Marchao, publicada nesta terça-feira (2) no portal UOL, o embaixador Marcos Azambuja, que foi secretário-geral do Itamaraty sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1990 e 1992, é taxativo: a visita de Jair Bolsonaro a Israel ocorre num momento inadequado.
Pressionados pelos partidos que compõe o chamado “Centrão”, o governo Bolsonaro já admite retirar da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019 da reforma da previdência as novas regras da aposentadoria rural e do Benefícios de Prestação Continuada (BPC).
A decisão do governo Bolsonaro de abrir um escritório de negócio em Jerusalém pode ter consequências danosas para a economia brasileira. Em entrevista ao UOL, o ex-presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Alaby, disse nesta terça (2) que a liga Árabe, composta por 22 nações, pode deixar de comprar do país produtos como carne bovina, frango, soja e milho.
"O Brasil deve atuar de forma a fortalecer a multipolaridade, sem hostilizar nenhum país. E buscar uma posição de equilíbrio nas relações internacionais".
A viagem de Bolsonaro a Israel mostrou a ausência de projeto para o país do atual governo. Depois do vexame no Fórum Econômico Mundial, e da vergonhosa manifestação de subalternidade nos EUA, Bolsonaro foi à Israel atrapalhar o comércio exterior do Brasil e não conseguir nenhuma vantagem com o suposto novo aliado. O discurso antipetista de que os governos Lula e Dilma faziam políticas externas “ideológicas” fica cada vez mais ridículo perto da atuação do atual governo.
Por Luiz R. M. Cardia
O governo Bolsonaro apressa-se em submeter a política externa exclusivamente aos interesses de Washington.
Por Celso Amorim*
Neste domingo, dia 31 de março de 2019, a esquerda brasileira e o presidente Jair Bolsonaro se encontrarão com seu passado e com seu destino.
Por Carolina Maria Ruy
Magistrada da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União.
"Numa data tão dolorida como o 31 de março, a qual deveria servir para fortalecermos os valores da democracia, solidariedade e respeito, notamos manifestações promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro indo em direção oposta a tudo aquilo que o mundo e a civilização compreendeu dos períodos autoritários vividos na época da ditadura".
Por Vitor Marques*
O texto Chega de mitos da articulista Mariliz Pereira Jorge, publicadona quinta-feira (28), na Folha de São Paulo, até começa com um bom argumento. De fato, a vitória retumbante de Jair Bolsonaro em outubro de 2018, com seu séquito e sua cruzada obscurantista, pode ser didática para a população brasileira.
Por Carolina Ruy*
A determinação do presidente Jair Bolsonaro ao Ministério da Defesa, para que providenciasse “comemorações devidas” ao golpe de 1964, continua surtindo consequências jurídicas e políticas. Para Bandeira de Mello, ao celebrar golpe de 1964, presidente da República comete crime de responsabilidade.