A demissão de Ricardo Vélez e a nomeação de Abraham Weintraub no cargo de ministro da Educação do governo Bolsonaro não é uma mera troca de seis por meia dúzia como já se ventilou diante do quadro caótico que vive a educação brasileira.
Por Iram Alfaia
Pelo Twitter nesta segunda-feira (8), Bolsonaro anunciou a indicação de Abraham Weitarub ao cargo de ministro da Educação no lugar de Vélez Rodríguez, que sai da pasta após se envolver em várias polêmicas.
Perto de completar 100 dias, da chamada lua de mel de qualquer governante, o laranjal de Jair Bolsonaro – que reúne milicos rancorosos, abutres financeiros, corruptos velhacos, fundamentalistas religiosos e milicianos fascistas, entre outros trastes – já derreteu.
A maioria da população brasileira despreza a comemoração da data que marcou o início da ditadura militar no país em 1964. Essa é a opinião de 57% dos 2.086 entrevistados pelo Datafolha entre os dias 2 e 3 deste mês, em 130 municípios em todo o Brasil. A informação foi divulgada neste sábado, no jornal Folha de S. Paulo.
Na avalanche de fake news que estimulam o ódio nas redes sociais, o bolsonarismo não conta apenas com milicianos de carne e osso. Como já se suspeitava, boa parte das postagens criminosas é disparada por “robôs”.
Por Altamiro Borges*
O Brasil de Bolsonaro continua sendo pinguela, sem pontes firmes entre o Executivo, o Congresso, o Judiciário, nem mesmo ao mercado. Muito menos ainda à maioria da sociedade, mantida na polarização pela pregação do clã Bolsonaro e seus apóstolos no governo.
Por Walter Sorrentino*
"Às vezes me pergunto, meu Deus, o que fiz para merecer isso? É só problema", disse o presidente Jair Bolsonaro, admitindo o seu despreparo para ocupar o cargo mais importante do país; a afirmação foi durante uma cerimônia com servidores nesta sexta-feira (5), no Palácio do Planalto; "Não nasci para ser presidente, nasci para ser militar", enfatizou, reclamando das dificuldades de ocupar a Presidência da República
A decisão de Jair Bolsonaro de protagonizar a articulação política em torno da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 da reforma da previdência não tem surtido efeito na prática.
Por Iram Alfaia
É um erro subestimar a força dos condicionantes profundos da história de um país.
Por Paulo Nogueira Batista Jr.*
O presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma deterioração na sua taxa de aprovação, segundo revela pesquisa divulgada nesta 6ª feira (5) pela XP Investimentos. Sua rejeição aumentou de 17% para 26%.
Na primeira rodada de diálogo com Jair Bolsonaro, os partidos como PSD e PSDB dizem ser favoráveis à proposta de reforma da previdência, mas não fecharam posição em torno da matéria. Isso significa, por exemplo, que os parlamentares dos partidos não são obrigados a votar a favor do projeto.
Três meses se passaram de governo da extrema-direita e o país vive sobressaltado, sob a égide da incerteza. Nos Estados Unidos, o presidente disse ser preciso “desconstruir muita coisa” no Brasil. Desnudou-se, em seguida, como entreguista, ele que já se mostrara incompetente, corrupto e alucinado. O povo começa a se dar conta do tamanho da derrota que sofreu na eleição passada e prepara uma resistência, que pode ser prolongada.
Por Haroldo Lima*