Datafolha traz candidato do PSL com 36% e petista com 22% dos votos totais, números semelhantes aos do Ibope para os dois presidenciáveis, o que indica que a disputa deverá ir para o segundo turno. As pesquisas MDA/CNT e Vox Populi/247 também mostram que a eleição não será resolvida neste domigo
O general Hamilton Mourão, candidato à vice-presidência na chapa encabeçada por Jair Bolsonaro (PSL), fez neste sábado (6) uma declaração racista ao desembarcar no início da noite no aeroporto de Brasília.
Os números das pesquisas de intenção de voto divulgadas neste sábado (6) demonstram que os brasileiros e brasileiras querem a realização de um segundo turno na disputa presidencial. As pesquisas indicam a forte tendência de que haverá segundo turno entre Haddad e Bolsonaro. Essa indicação frustra a campanha de Bolsonaro que montou uma grande operação para que tais pesquisas indicassem, numericamente, sua vitória já na votação de 7 outubro.
Nesta véspera de pleito eleitoral, o editor do Portal Vermelho, Inácio de Carvalho, conversou com o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo, dirigente histórico do PCdoB, para analisar a situação crítica que o país vive pela disputa acirrada que se dá entre as forças progressistas e uma perigosa candidatura de extrema-direita.
O grau de complexidade destas eleições exige um debate amplo e profundo. O segundo turno, para o qual está empenhado o elenco das forças progressistas, é que poderá explicitar ao eleitorado as consequências do desenlace da polarização Haddad versus Bolsonaro.
Com a proximidade do primeiro turno das eleições, o discurso do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) tem atraído parte da população insatisfeita com a atual situação política do país. Bolsonaro se coloca como um candidato antissistema, apesar de mais de duas décadas como deputado, do apoio que recebe das bancadas do Congresso Nacional e de grandes setores da elite econômica brasileira.
Por Júlia Rohden
A possibilidade de encerrar a eleição presidencial no primeiro turno é um sonho de uma noite de verão para os bolsonaristas.
Por Helena Chagas*
“É permitido dizer algo desse tipo em público?”, questiona o diretor de cinema alemão Dennis Gansel sobre a afirmação de Jair Bolsonaro de que “o erro da ditadura foi torturar e não matar”. Apavorado, ele se choca ao saber que a pessoa responsável por tal pensamento lidera as pesquisas de intenção de votos no Brasil, o maior país da América Latina.
20 países e mais de 50 veículos de comunicação alertam sobre o risco que o Brasil corre caso o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ganhe as eleições.
Por Adilson Araújo*
Bolsonaro fugiu do principal debate entre as candidaturas à Presidência da República. Usou como álibi a convalescência. Mas, este álibi caiu. Não teve saúde para o debate, mas a teve para dar uma longa entrevista a outro canal de TV. Ausentou-se por conveniência, por medo, e óbvio, por ser inapto à democracia.
A ameaça fascista ronda o Brasil e concorre à presidência da República neste 7 de outubro.
Por José Carlos Ruy*
Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata a vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), criticou a atitude de Jair Bolsonaro (PSL) de não participar do último debate entre os candidatos à Presidência da República antes do primeiro turno das eleições, em vídeo publicado nas suas redes sociais na tarde desta quinta-feira (4).