O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a atitude do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez um gesto de uma arma no Hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo, onde está internado por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6). Guilherme Boulos, presidenciável do PSOL e o jornalista Kennedy Alencar também lamentaram a imagem.
Que rumo tomará a campanha depois da facada em Jair Bolsonaro? Esta é a pergunta que não cala e que ninguém pode responder agora. Ele poderia estar morto, mas sobreviveu, e retomará a campanha. Se não nas ruas, pelo menos no campo que domina, o das redes sociais. No seu caso, a TV conta pouco, pois dispõe de apenas oito segundo.
Por Tereza Cruvinel
O candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro defendeu a possibilidade de que em caso de "anarquia" o presidente da República poderá fazer um "autogolpe" com o apoio das Forças Armadas.
O ataque ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) – esfaqueado nesta quinta-feira durante um ato de campanha em Minas Gerais – joga ainda mais incerteza sobre uma corrida eleitoral que já estava bastante indefinida.
"Um cara que prega o ódio recebeu uma resposta de ódio", lamentou, ao Brasil de Fato, a psicanalista Maria Rita Kehl em referência ao ataque a faca contra o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha em um centro comercial da cidade.
Depois de passar por cirurgia e receber bolsa para evitar infecção, Jair Bolsonaro é levado para o Albert Einstein, e deve ficar fora da campanha até o primeiro turno.
“A agressividade do discurso de Bolsonaro é a aparência de uma agressividade muito maior contra o povo, que é seu projeto de austeridade e privatizante, a serviço dos interesses do grande capital financeiro internacional”.
Por Flávia Calé*
O ataque sofrido pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro, atingido por uma facada nesta quinta-feira (6), em Juiz de Fora (MG), foi repudiado por lideranças políticas. De acordo com parlamentares e presidenciáveis, as eleições não podem ser espaço de promoção do ódio e da violência.
A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e a ex-presidenta da República, Dilma Rousseff, lamentaram, nesta quinta (6), o episódio de violência envolvendo o candidato ao Planalto Jair Bolsonaro. “Acho lamentável. Não podemos incentivar o ódio. Quem fez isso não pode ficar impune. Isso não pode acontecer em um país democrático”, declarou Gleisi.
A deputada estadual Manuela D’Ávila, representante do PCdoB na coligação “O Povo Feliz de Novo”, comentou em suas redes sociais o ataque sofrido pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro. Para ela, a disputa eleitoral deve ser lugar de debate de ideias, não de violência.
O candidato da extrema-direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi atingido por uma facada na região do abdômen, na tarde desta quinta-feira (6), durante um ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.
O Ministério Público pediu nesta quarta-feira (5), ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro apresente esclarecimentos sobre um discurso de campanha feito no Acre, no qual usou as expressões "vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre" e "vão ter que comer capim".