Não é de hoje que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) critica a confiabilidade das urnas eletrônicas. Autor de uma proposta de emenda constitucional que previa a impressão do voto da urna eletrônica, Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a segurança do pleito neste domingo (16), num vídeo postado em suas redes sociais, onde disse que sem a obrigatoriedade do voto impresso há chance de fraude nas eleições de outubro.
O fascismo neoliberal é a expressão máxima de uma cultura política que “erode a memória, substitui a emoção pela razão, abraça o anti-intelectualismo” e o individualismo, enquanto, ao mesmo tempo, instrumentaliza medos e preconceitos profundamente enraizados no tecido social.
Por Aline Piva
Não é surpresa para ninguém que Donald Trump esteja fora de controle. As seções do novo livro de Bob Woodward, Medo, que foram divulgadas na semana passada, confirmam o que é amplamente conhecido: o presidente é um maníaco egocêntrico com a personalidade de uma criança de sete anos. Creio que o jovem D. Pedro II era muito mais maduro quando foi aclamado imperador em 1831 aos cinco anos de idade.
Por James N. Green*
“Bolsonaro é uma contradição”, diz a economista Leda Paulani. O motivo está no fato de o candidato do PSL ser alguém de origem militar, mas que abriu mão de pautas em defesa da soberania e do desenvolvimento nacional para agradar o mercado. Ao aproximar-se do guru Paulo Guedes, ele abraça o liberalismo econômico, mas ignora valores liberais, como respeito à individualidade e às crenças. “Juntou o pior dos dois mundos”, resume. Uma combinação que o financismo não rejeita, ao contrário.
Todos, independentemente da opinião que têm sobre este ou aquele político ou partido, precisam parar, respirar fundo e recompor suas posturas e comportamentos, sem precisar abrir mão de suas opiniões, antes que seja tarde demais para o convívio entre diferentes. Ter uma visão crítica sobre os acontecimentos — mesmo sobre aqueles que vão ao encontro das suas opiniões – é fundamental neste momento.
Por Renata Mielli*
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a atitude do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez um gesto de uma arma no Hospital Albert Einstein, zona sul de São Paulo, onde está internado por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6). Guilherme Boulos, presidenciável do PSOL e o jornalista Kennedy Alencar também lamentaram a imagem.
Que rumo tomará a campanha depois da facada em Jair Bolsonaro? Esta é a pergunta que não cala e que ninguém pode responder agora. Ele poderia estar morto, mas sobreviveu, e retomará a campanha. Se não nas ruas, pelo menos no campo que domina, o das redes sociais. No seu caso, a TV conta pouco, pois dispõe de apenas oito segundo.
Por Tereza Cruvinel
O candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro defendeu a possibilidade de que em caso de "anarquia" o presidente da República poderá fazer um "autogolpe" com o apoio das Forças Armadas.
O ataque ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) – esfaqueado nesta quinta-feira durante um ato de campanha em Minas Gerais – joga ainda mais incerteza sobre uma corrida eleitoral que já estava bastante indefinida.
"Um cara que prega o ódio recebeu uma resposta de ódio", lamentou, ao Brasil de Fato, a psicanalista Maria Rita Kehl em referência ao ataque a faca contra o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha em um centro comercial da cidade.
Depois de passar por cirurgia e receber bolsa para evitar infecção, Jair Bolsonaro é levado para o Albert Einstein, e deve ficar fora da campanha até o primeiro turno.
“A agressividade do discurso de Bolsonaro é a aparência de uma agressividade muito maior contra o povo, que é seu projeto de austeridade e privatizante, a serviço dos interesses do grande capital financeiro internacional”.
Por Flávia Calé*