Nesta quarta-feira (10), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que está de visita na Itália, inaugurou o Dia da Rússia na Expo 2015. O líder russo encontrou-se com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, e visitou os pavilhões da Rússia e da Itália. Depois, os dois líderes concederam uma entrevista coletiva aos jornalistas internacionais.
Apesar da interação diplomática, os países que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a questão econômica tem sido pouco debatida. E este é tema do Seminário Internacional Brics – Desafios e Oportunidades, que acontece nesta terça-feira (9) e quarta-feira (10), na Fundação Getulio Vargas (FGV).
Parlamentares do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul assinaram, nesta segunda-feira (8), a 1ª Declaração do Brics no âmbito do Legislativo, durante o 1º Fórum Parlamentar do bloco, realizada em Moscou. No documento, ficou acertado, entre outras coisas, que o grupo vai defender a reforma dos mecanismos globais de segurança, entre eles o Conselho de Segurança da ONU.
O porta-voz da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Sergei Naryshkin, propôs a criação de uma Assembleia Parlamentar no seio do Brics para fortalecer as estruturas que estão sendo construídas entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
As perdas que o Ocidente tem sofrido por causa das sanções antirrussas são maiores do que mostram as estatísticas oficiais, e estas são realmente capazes de mudar o atual ordem mundial, disse o economista-chefe do banco alemão Bremer Landesbank, Volker Helmayer, na entrevista ao Deutsche Wirtschafts Nachrichten.
Os países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) crescerão em média 2,4% este ano, acelerando para 3,6% em 2016, puxados pela China e Índia.
Antes de reproduzir uma notícia importante, sobre a aprovação na Câmara do banco dos Brics, permitam-me algumas especulações. Algumas podem parecer paranoicas, mas estamos diante de uma virada geopolítica tão grande, com movimentos tão definidos, que podemos nos dar ao direito de suprir o que não sabemos com um pouco de imaginação.
Por Miguel do Rosário, de O Cafézinhio
O primeiro fórum parlamentar do Brics a ser realizado em junho, em Moscou, servirá para discutir questões de segurança internacional, desenvolvimento econômico e a criação de uma dimensão parlamentar dos países do Brics. Quem afirma é o vice-chefe do departamento de relações públicas da Duma estatal, Iúri Chuvalov.
Os grupos de trabalho do Brics elaboraram versões preliminares de documentos com propostas para cada área das suas atividades, para discuti-las no próximo Fórum Civil da associação em junho.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (7) o acordo assinado pelo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que cria um banco de desenvolvimento com atuação internacional. O acordo foi assinado em Fortaleza no ano passado. O bloco representa 42% da população mundial, 26% da superfície terrestre e 27% da economia do planeta.
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira (7) o acordo assinado em 2014 pelos integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que permite que um dos países possa ser socorrido pelos demais em caso de crise de liquidez (incapacidade para honrar compromissos internacionais).
Aleksei Puchkov, a maior autoridade em política externa da Duma, câmara baixa do Parlamento russo, disse nesta terça-feira (5) que a Rússia está mais interessada em expandir a cooperação dentro do grupo Brics ao invés de construir relações com o Grupo dos Sete (G7) países mais industrializados do mundo.