Neoliberalismo, assexualidade e desejo de morte. Filósofo italiano aponta: obsessão pelo sucesso individual e troca dos contatos corpóreos pelos digitais podem realizar distopia da humanidade insensível, para a qual já alertava Pasolini.
Por Juan Íñigo Ibáñez, no Outras Palavras
No século da diversidade, há alguma coisa mais antiquada do que concursos de beleza? Pior: Há algo que faça menos sentido do que eleger apenas uma mulher que represente uma “beleza universal” que simplesmente não existe?
Por Nathali Macedo, do DCM
O Ministro dos Negócios Estrangeiros – e talvez futuro presidente – alemão, Steinmeier, declara que com Trump "a velha ordem mundial do Século XX acabou para sempre". Ilustres comentadores choram o fim da "ordem liberal" mundial.
Por Jorge Cadima, no Avante
Em 17 Contradições e o Fim do Capitalismo, o geógrafo David Harvey escreve para um público carente de respostas para as turbulências sociais, econômicas e políticas do nosso tempo. Traz uma nesga de alento para leitores que se sentem pessimistas com a “globalização da indiferença”, o ceticismo e a descrença enraizados na alienação universal.
Países ricos falam em “ajuda” mas capturam dos pobres 2 trilhões de dólares líquidos por ano. Juros e transferências via paraísos fiscais compõem a conta.
Por Jason Hickel
O primeiro dia de Fórum Social das Resistências, que acontece em Porto Alegre de 17 a 21 de janeiro, terminou com a Marcha dos Povos em Resistência, que partiu do Largo Glênio Peres no fim da tarde desta terça-feira (17) e seguiu pelas ruas do centro até a Cidade Baixa.
O Fórum Social das Resistências é um espaço que ocorre dentro dos marcos do Fórum Social Mundial e que debaterá, na cidade de Porto Alegre (RS) entre os dias 17 e 21 de janeiro, condições e perspetivas da luta anti-capitalista, em um cenário de intensificação da miséria e do conservadorísmo. O encontro acontece em contraposição direta ao Fórum Econômico Mundial, realizado na mesma data na cidade de Davos, na Suíça.
As comemorações do nascimento de Martin Luther King Jr. (nascido em 15 de janeiro de 1929, Atlanta, Geórgia, EUA) sempre se concentram no ativismo dele na área de direitos civis: as manifestações não violentas que levaram à promulgação da Lei dos Direitos Civis, em 1964, e à Lei do Direito ao Voto, em 1965, nos EUA.
Por Zaid Jilani*
O historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira explica a desordem planetária produzida pelas intervenções dos Estados Unidos.
Por Sergio Lirio, da Carta Capital
O gabinete de Trump será o mais rico de toda a história dos EUA. Não é dizer pouco, num país onde a condição para ter sucesso em qualquer eleição é ser milionário, ou ter apoios milionários. O demagogo que ganhou votos “contra o sistema” rodeia-se de figuras gradas de instituições emblemáticas do sistema, do Goldman Sachs à ExxonMobil.
Por Sara Flounders, no Diário. Info
O filme Eu, Daniel Blake, que estreia nesta quinta-feira nos cinemas do Brasil, é a história de um homem bom abandonado por um sistema mau. Um trabalhador honrado sofre um ataque do coração que o condena ao repouso. Sem renda, solicita apoio do Estado e se vê enroscado em uma cruel espiral burocrática. Esperas absurdas ao telefone, entrevistas humilhantes, formulários estúpidos, funcionários desprovidos de empatia por causa do sistema. Kafka nos anos de austeridade.
Por Pablo Guimón
Os 400 maiores bilionários do mundo ficaram US$ 237 bilhões mais ricos em 2016, com uma fortuna acumulada de US$ 4,4 trilhões, de acordo com o Índice de Bilionários Bloomberg. Os quatro brasileiros presentes na lista não tiveram a mesma sorte: fecham o ano com US$ 409,6 milhões a menos nas carteiras.