“Chama-se capitalismo. Nós somos orgulhosamente capitalistas. Não faço qualquer confusão sobre isto.” Palavras de Eric Schmidt, presidente executivo da Google, a propósito do esquema criado pela empresa para não pagar centenas de bilhões de euros em impostos, colocando o dinheiro em paraísos fiscais.
Por João Frazão, no jornal Avante!
A maior parte do poder econômico privado nacional está sob controle do grupo espanhol Telefônica, do fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), do grupo Telemar, do grupo Bradesco e dos negócios da família Gerdau. É o que mostra o estudo "Proprietários do Brasil", que inclui um ranking dos maiores poderes econômicos baseado não apenas na receita, mas que leva em conta também as participações de cada grupo em outras empresas.
Apesar da grave e prolongada crise capitalista mundial, que penaliza o Brasil e reduz os efeitos das medidas anticíclicas adotadas pelo governo Dilma, as poderosas multinacionais continuam remetendo bilhões de dólares ao exterior.
Por Altamiro Borges, em seu blog
É uma história muito dura. No último dia 24 de fevereiro a polícia ucraniana descobriu dentro de um furgão ossos e tecidos humanos misturados com bolos de dinheiro.
O capitalismo assumiu a bandeira da democracia após a primeira guerra mundial e hoje, após passarem o século 20 inteiro atualizando esta ideia, tornaram-na irreconhecível. “Creio que a democracia é a culminação de um projeto socialista, da socialização da riqueza, da cultura e do poder”. Assim, o politólogo e cientista social argentino, Atilio Boron, aborda a questão da pós-democracia, em entrevista concedida ao diretor do Observatório Sociopolítico Latino-Americano, Fernando Arellano Ortiz.
Estou repassando a vocês um texto do coletivo Vila Vudu, grupo altamente provocador de tradutores radicalmente democráticos e progressistas, e, justamente por isso, plenamente sintonizado com minhas ideias: “Dois assuntos que não nos interessam nem mobilizam: a tal de kurrupção e os correspondentes discursos antikurrupção”. A tal de kurrupção é doença do capitalismo, mais aguda no capitalismo senil, igual em todo o mundo desde sempre.
A vantagem de não ter apresentado um programa de governo ainda é poder mudar de ideia no meio da campanha, a reboque das cobranças adversárias. Pela primeira vez, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, admitiu mexer com um assunto que não previu na campanha, mas que virou bandeira da campanha petista no primeiro turno: a taxa de inspeção veicular.
A dinâmica intrínseca da acumulação capitalista conduz a grandes e recorrentes perturbações e interrupções do crescimento. A crise atual é essencialmente uma crise de sobre acumulação de capital. A razão mais profunda é a tendência para a baixa da taxa geral de lucro. Marx considerou esta a lei mais importante da economia política.
por Manuel Brotas
"Dívida: paga-se ou paga-se”. Ela foi gravada em nós a ferro e fogo; é como uma dessas máximas que, ao ser repetida inúmeras vezes, se converte em verdade absoluta. Porém, isso é correto? E se a dívida hipoteca nosso futuro? E se a dívida não foi contraída por nós? Então, por que pagá-la?
Por Esther Vivas
No mundo só há passado, e o passado cresce a cada dia, como resumiu o escritor argentino Macedônio Fernandez: hoy hay más pasado que ayer. O passado cresce, e o futuro, na vida dos homens e das nações, é uma vaga hipótese.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Para Samir Amin, estamos entrando em uma nova fase do capitalismo, uma etapa qualitativamente nova, caracterizada pela extraordinária centralização do capital, chegando a tal ponto que, hoje em dia, o capital monopólico controla absolutamente tudo. O sistema capitalista não só está em crise, sustenta, como o que está se produzindo nele é uma autêntica implosão. Mas isso não é efeito da luta popular, adverte.
Por Samir Amin, em Other News
As medidas de austeridade e o achatamento dos salários enfraquecem o crescimento dos países desenvolvidos e não estimulam a economia como o esperado, sem criação de empregos, redução nos déficits fiscais ou aumento da confiança dos mercados financeiros.