Há precisamente um ano – face à degradação da situação econômica e social – o Partido Comunista Português (PCP) propôs a renegociação da divida pública portuguesa a par de outras medidas que, em ruptura com o rumo ruinoso da política de direita, assegurasse um outro caminho que, não isento de dificuldades, garantiria a inversão da dependência externa no quadro de uma política de promoção da produção nacional, de dinamização do mercado interno e de valorização dos rendimentos do trabalho.
O ininterrupto crescimento dos lucros dos bancos constitui um seriado da categoria horror. Recapitulando: em junho de 2011, publiquei o artigo “Os lucros dos bancos crescem sem parar”, onde se lê:
Por Adriano Benayon*
Os termos do debate sobre a crise do capitalismo global correm o sério risco de ficar restritos cada vez mais às superficialidades dos entendimentos de curto prazo, que no máximo massageiam a ponta do iceberg.
Por Márcio Pochmann, em Le Monde Diplomatique
Há uma confluência de interesses “murdochianos” no oligopólio midiático brasileiro. A mesma notícia que é acolhida – ou não – por Rupert Murdoch e seu império, guardadas as proporções do alinhamento dos jornais, revistas e estações de TV, é integralmente acoitada por aqui.
Por Enio Squeff*
Sem gastar dinheiro com transporte e hospedagem, cientistas, estudantes e representantes da sociedade civil estarão reunidos durante três semanas, por meio da internet, no Congresso Internacional Virtual.
Você já pensou em ser pago para navegar nas redes sociais? Seguindo a lógica do sistema capitalista, o cientista e pesquisador do laboratório de computação social, Bernardo Huberman, de uma multinacional, defendeu essa ideia nesta semana. Ele acredita que a privacidade na rede como é conhecida hoje está prestes a chegar ao fim. Para ele, em um futuro não muito distante, revelar um segredo em redes sociais somente acontecerá sob o pagamento em dinheiro.
A mais importante função da teoria nos nossos tempos é a de historicizar a realidade, isto é, a de demonstrar como toda realidade é produto da ação – consciente ou inconsciente – dos homens, revelar como foi produzida, quem a produziu, para desembocar em como pode – e deve – ser desarticulada e reconstruída conforme a ação consciente dos seres humanos.
Por Emir Sader, em seu blog
Não sei se o mais adequado é falar de ‘desindustrialização’ ou em retorno ao primarismo’. O fato é que somos cada vez mais produtores de matérias-primas e de suas exportações dependentes para salvar a balança comercial. Dependência perigosa do ponto de vista estratégico, se pensarmos no futuro do país.
Por Roberto Amaral, em Carta Capital
Algo de muito maléfico está a rondar as articulações em torno da Rio+20. Em nome do Desenvolvimento Sustentável, os países centrais, os mesmos responsáveis pela crise mundial sem precedentes, pretendem consolidar o predomínio do mercado sobre todos os seres vivos e coisas.
Por Magnólia Said*
O grupo articulador do Comitê Facilitador da Sociedade dos Povos para a Rio+20 criticou a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de ter assumido a economia verde como a grande solução para a crise ambiental atual.
Ha-Joon Chang, um professor da Faculdade de Economia da Universidade de Cambridge, escreveu um livro de economia indispensável ao público leigo – categoria à qual pertenço – ou àquele nem tão leigo assim. Trata-se de “23 things they don’t tell you about capitalism”, que se propõe a desmistificar alguns paradigmas econômicos neoliberais, dentre eles, o caráter ideológico do livre mercado.
Por Glauber Brito*
Dados divulgados nesta quinta, 8 de Março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) revelam que as mulheres receberam, em média, o equivalente a 72,3% dos salários pagos aos homens em 2011, embora o nível de escolaridade feminino seja superior ao masculino.
Umberto Martins *