O Carnaval de Salvador, por muitos anos foi o marco nos festejos populares da capital baiana e até do Brasil. Conseguia, através da genialidade de Dodô e Osmar, colocar milhares de pessoas atrás de um calhambeque, ao som de uma charanga e marchinhas tradicionais.
Por Mardel Eric*, no blog da UJS de Lauro de Freitas
O Museu Casa de Rui Barbosa abriu nesta terça-feira (3) a exposição É Carnaval na Casa Rui que reúne registros variados dos festejos de Momo no Rio de Janeiro e em outras localidades, de 1887 até 1999. Os documentos e fotos compõem o acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), vinculada ao Ministério da Cultura.
Jovens da capital paulista resolveram inovar neste carnaval. Na tentativa de decentralizar a festa na cidade, geralmente focada na região boemia da Vila Madalena, o “Bloco do Pequeno Burguês” promete levar folia para espaços públicos da região da zona norte. Com ironia e bom humor, criaram o “Samba do Volume Morto”, chamando a atenção para o problema da falta d´agua que já afeta 68% da população da região metropolitana de São Paulo.
Laís Gouveia, da redação do Vermelho
Os tempos estão voltando para a marchinha Lata d’Água (de Luis Antonio e Jota Jr.), quando a Maria aparecia com a lata d’água na cabeça, certamente porque não tinha água na torneira de sua casa. A diferença para a atualidade é que os paulistas não têm nem onde buscar água com lata ou sem lata. Poderia ser piada não fosse tragédia anunciada pela má gestão dos sucessivos governos do PSDB.
O Carnaval já está se aproximando e as festas começam a aumentar, mas antes de mostrar o samba no pé, o caderno Prosa, Poesia e Arte do Vermelho selecionou cinco músicas que não são de Carnaval, mas falam desta que é a maior festa popular brasileira.
Durante os anos de chumbo da ditadura militar brasileira, diversas foram as formas que coletivos encontraram de se expressar e neste contexto de medo e repressão, algumas escolas de samba não deixaram os crimes da ditadura embaixo do tapete para entrar na avenida, pelo contrário, trouxeram à luz um grito de liberdade.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano.
Por Clarice Lispector
Ele: tirolês. Ela: odalisca. Eram de culturas muito diferentes, não podia dar certo. Mas tinham só quatro anos e se entenderam. No mundo dos quatro anos todos se entendem, de um jeito ou de outro. Em vez de dançarem, pularem e entrarem no cordão, resistiram a todos os apelos desesperados das mães e ficaram sentados no chão, fazendo um montinho de confete, serpentina e poeira, até serem arrastados para casa, sob ameaças de jamais serem levados a outro baile de Carnaval.
Por Luis Fernando Verissimo
O economista e escritor baiano Armando Avena, em seu livro A última tentação de Marx dedica um capítulo só à indústria do Axé na Bahia. O autor analisa que a Bahia desenvolveu um mercado que, "Poderíamos chamar de economia do lúdico ou lazer”. O nome não importa, importa sim constatar que nunca foi tão lucrativo investir em alegria.
Por Luciane Reis*, em seu blog
O Procon Fortaleza divulgou, na última segunda-feira (26/01), pesquisa de preços para hospedagem durante o Carnaval. O levantamento foi realizado nos dias 22 e 23 de janeiro e envolveu 47 hotéis e pousadas, distribuídos em 10 localidades do Ceará, contemplando litoral, serra, sertão central, regiões norte e centro-sul. Os pacotes analisados ofertam quarto para duas pessoas (modalidade standard) com café da manhã incluso, no período de 14 a 18 de fevereiro de 2015.
O ritmo momino já toma conta de Fortaleza, transformando a cidade numa grande festa com a programação oficial do Ciclo Carnavalesco 2015.
O Pré-Carnaval Infantil do Clube da Sivozinha da Casa de José de Alencar (CJA), equipamento cultural da UFC, prossegue neste domingo (25) com a festa, gratuita e aberta a crianças e adultos, das 9h às 12h. No Bloco da Sivozinha, além do grupo musical Adoleta, haverá a participação do grupo carnavalesco Pirambulando, que vai animar a manhã com marchinhas tradicionais de carnaval e músicas infantis.