Alguns brasileiros moradores de Sendai – a cidade mais próxima do epicentro do terremoto que atingiu o Japão no último dia 11 – afirmam que se sentem desamparados após a tragédia. A paulista Andrea Matsubara, de 36 anos, ainda está abalada por causa do desastre e não esconde certo ressentimento com a atuação do governo brasileiro na região.
O governo do Japão pediu ajuda aos Estados Unidos para resfriar os reatores da usina nuclear de Fukushima, atingidos pelo terremoto e o tsunami da última sexta-feira (11). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14) pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos (NRC), que recebeu o pedido.
A destruição provocada pelo maior terremoto da história do Japão deve atrasar em seis meses a recuperação econômica do país, segundo previsão do Nomura, o principal banco japonês de investimentos.
A costa do Japão foi atingida nesta sexta-feira (11) por um terremoto de magnitude 8,9 graus na escala Richter, um dos mais intensos dos últimos anos, de acordo com especialistas. O epicentro foi na costa próxima à província de Miyagi, a 373 quilômetros da capital. A agência oficial de notícias Kyodo afirma que há mais de 1,5 mil mortos e mais de 88 mil desaparecidos após as catástrofes naturais que atingiram o país.
Em nota oficial, divulgada na tarde desta sexta-feira (11), o governo do Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, informou que não há registros de mortos ou feridos brasileiros entre as vítimas do terremoto que atingiu o Japão nesta sexta-feira. O Brasil disse prestar solidariedade ao governo e ao povo japonês. Também informou que a Embaixada do Brasil em Tóquio manterá esquema de plantão para atender a comunidade brasileira.
Estamos em meio a uma crise mundial de alimentos — a segunda em três anos. Os preços mundiais dos alimentos bateram recordes em janeiro, propelidos pelas fortes altas nos preços do trigo, milho, açúcar e óleos.
Por Paul Krugman*, na Folha de S.Paulo
A existência de um surto de leptospirose nos municípios da região serrana atingidos pelas chuvas, principalmente Nova Friburgo e Teresópolis – os mais atingidos – foi descartada na quarta-feira (2) pelo superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, Alexandre Otávio Chieppe.
Os 373 maiores desastres naturais, registrados ao longo do ano passado, mataram mais de 296,8 mil pessoas no mundo e custaram cerca de US$ 110 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda (24) pela Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (cuja sigla em inglês é Unidr), órgão ligado às Nações Unidas, com base em informações do Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (Cred).
O diretor da Campus Party, Ben Hammersley, afirmou neste sábado (22) que a internet é inacreditavelmente importante para ajudar as pessoas que são vítimas de grandes tragédias. Ele explicou que a ferramenta permite que a informação viaje o mais rápido e livremente possível. Considerada a maior feira de tecnologia do mundo, a Campus Party foi encerrada ontem na capital paulista.
Relatório da Defesa Civil de Santa Catarina divulgado neste domingo (23) mostra que, até o momento, 684.848 pessoas já foram atingidas por fortes enxurradas em 49 municípios desde o último dia 18. Os profissionais que atendem às vítimas já encontraram cinco mortos – três em Florianópolis, um em Jaraguá do Sul e uma criança de três meses em Massaranduba.
A região serrana do Rio de Janeiro terá R$ 400 milhões para investir na recuperação econômica dos municípios atingidos pelas chuvas torrenciais. Os recursos poderão ser usados por empresas e microempreendedores individuais para quitar financiamentos e repor capital de giro e investimento. O financiamento será feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em reunião hoje (21) com ministras de três pastas, a presidente Dilma Rousseff instituiu um grupo de trabalho interministerial para criar normas e regulamentar o atendimento a crianças e adolescentes atingidos por desastres naturais e catástrofes, como a que ocorreu no Rio de Janeiro na semana passada.