Mobilizadas em defesa do projeto 85/95 que estabelece nova fórmula de cálculo do fator previdenciário, as centrais sindicais lamentaram o veto anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (17) e informaram que vão pressionar o Congresso pela permanência da fórmula.
Em entrevista ao Portal Vermelho, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que “as centrais sindicais esperam que a presidenta Dilma não vete o 85/95”. Wagner participou da reunião das centrais com os ministros Miguel Rossetto, Ricardo Berzoini e Nelson Barbosa, no Palácio do Planalto, para discutir uma alternativa à regra 85/95, aprovada pelo Congresso Nacional no último mês de maio.
Dayane Santos
Lideranças das centrais sindicais estiveram reunidas nesta segunda-feira (15) com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Carlos Gabas (Previdência Social), para tratar sobre o fator previdenciário.
O governo quer enfrentar as questões da Previdência para que possa tomar todas as medidas necessárias a fim de torná-la sustentável, de forma a garantir a continuidade dos benefícios aos brasileiros por muitos anos, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, após a reunião de coordenação política realizada nesta segunda-feira (15), no Palácio do Planalto.
A presidenta Dilma Rousseff se reúne nesta segunda-feira (15) com representantes da CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) para discutir alternativas ao fator previdenciário. A reunião é parte do fórum de discussão, criado por Dilma na véspera do Dia do Trabalho, com o objetivo ampliar o diálogo com os representantes dos trabalhadores.
Sindicalistas promovem desde as primeiras horas da manha desta sexta-feira (29) paralisações e atos com interdições de vias em diversas cidade do país como parte do Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas centrais sindicais.
O próximo dia 29 as centrais sindicais realizam paralisações, inclusive nos transportes, em todo o país contra o projeto de terceirização, em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Nesta segunda (18), lideranças da CTB, CUT, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT realizaram reunião e decidiram pela elaboração de uma pauta ampla que inclua os movimentos sociais na agenda de mobilizações.
As centrais sindicais impuseram uma derrota contra o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB) no Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra Rosa Weber concedeu nesta quarta-feira (13) um habeas corpus que autoriza a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a acompanharem de perto as votações de interesse dos trabalhadores.
Depois de divergências, entidades tentam se unir em torno de pontos comuns para atuar no Congresso e organizar paralisação no dia 29 próximo.
Para marcar o Dia do Trabalhador, comemorado nesta sexta-feira (1º/5), diversos sindicatos do Rio de Janeiro e movimentos sociais promovem neste momento um ato nos Arcos da Lapa contra o Projeto de Lei (PL) 4330, aprovado na Câmara dos Deputados e em análise no Senado, que permite a terceirização nas atividades-fim.
O ex-presidente Lula participou, nesta sexta-feira (1º/5), do ato em comemoração ao Dia do Trabalhador realizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo e deu um recado à direita que não aceitou o resultado das urnas. “Eles tem que saber que se tentarem derrubar a Dilma vão mexer com milhões de brasileiros trabalhadores”, afirmou. A atividade foi organizada pelas centrais sindicais CTB, Cut e Intersindical e contou com a participação de movimentos sociais e dos partidos PCdoB, PT, PCO e Psol.
A presidenta Dilma Rousseff adotou um gesto forte ao apostar em um ambiente de diálogo e respeito com a classe trabalhadora, afirmou nesta quinta-feira (30), o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto.