Em uma manifestação massiva, realizada na Plaza de Armas de Santiago, representantes de entidades estudantis, sindicais, ecologistas, feministas e pela diversidade sexual exigiram uma nova Constituição. A carta magna atual do país foi gestada durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A Frente "Democracia para o Chile" que aglutina cerca de70 organizações sociais e cidadãs, convocou a uma concentração para a próxima quinta-feira em Santiago para reivindicar o estabelecimento do plebiscito vinculante como exercício democrático.
Os estudantes chilenos, mobilizados há seis meses por reformas na educação do país, sairão hoje às ruas para "combater a desinformação" sobre o movimento estudantil.
O Serviço Médico Legal do Chile identificou os restos mortais do médico francês Georges Klein, assessor do ex-presidente Salvador Allende desaparecido há 38 anos após o golpe de Estado de Augusto Pinochet em 1963.
Uma pesquisa realizada no Chile aponta que a maioria dos cidadãos não acredita que o governo do presidente Sebastián Piñera poderá resolver o conflito por reformas estruturais na educação do país.
Em meio à tensão e à violência dos protestos no Chile, parlamentares e o ministro da Educação do país, Felipe Bulnes, retomaram nesta segunda-feira (24) as discussões sobre as propostas de investimentos em ensino na Subcomissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. O debate foi interrompido no último dia 20, quando estudantes ocuparam o Parlamento e só se retiraram após oito horas.
Em rechaço às medidas trabalhistas e salariais, sindicatos de trabalhadores de transporte em Santiago, capital do Chile, iniciaram nesta segunda-feira (24) uma greve indefinida. A paralisação afeta mais de dois milhões de cidadãos.
Os estudantes mostraram o caminho. O apoio popular à luta pela reforma do sistema educacional no Chile, com a implantação do ensino superior gratuito, encorajou outros setores a lutar pela cobertura universal de serviços públicos. Um bom exemplo são os movimentos que passaram a pleitear o direito universal à saúde.
A Confederação de Estudantes do Chile (Confech) resolveu recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar "abusos e torturas" por parte dos carabineiros (policiais militares) contra os manifestantes que têm protestado por uma educação melhor no país.
Estudantes e integrantes de movimentos sociais chilenos ocuparam, nesta quinta-feira (20), a sede do antigo Congresso do Chile na cidade de Santiago, com o objetivo de exigir a realização de um plebiscito vinculante em que a população seja consultada sobre a gratuidade da educação.
Mais de 300 mil pessoas participaram na quarta-feira (19) das 48 horas de protestos no Chile, por uma educação pública, gratuita e de qualidade, segundo dados da Confederação de Estudantes do Chile (Confech). O governo, no entanto, aumentou a repressão ao movimento: mais de 300 estudantes foram presos nos dois dias de manifestações. A marcha foi a 109ª realizada desde maio, quando tiveram início os protestos. Desde então, 1,7 mil jovens foram presos.
Estudantes chilenos e mais de 70 organizações sociais, além da Central Única de Trabalhadores (CUT), vão marchar, nesta quarta-feira (19), pelas ruas de Santiago para exigir uma educação pública, gratuita e de qualidade. A manifestação ocorre um dia após a jornada que deixou 60 presos e fez ressurgir a ameaça do governo de aplicar a Lei de Segurança de Estado para reprimir os protestos sociais. Os protestos no país já duram cinco meses e a negociação entre governo e estudantes está emperrada.