Cidade chinesa enfrenta os efeitos do "choque de civilizações" da Casa Branca.
Por Osvaldo Bertolino
Em declaração, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba disse que a sequência de manifestações violentas e vandalismo na Região Administrativa Especial de Hong Kong é promovida do exterior.
Manifestantes pediram para que o presidente Donald Trump os "liberasse do domínio chinês".
Um resumo diário das principais notícias internacionais.
A China anunciou nesta sexta-feira (23) que vai impor tarifas de 5% a 10% sobre um total de US$ 75 bilhões em produtos norte-americanos. É uma resposta às taxas planejadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que, a pouco mais de um ano da eleição à Casa Branca, ensaia uma guerra comercial.
Professor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB), o engenheiro Carlos Gurgel falou ao Portal Vermelho sobre a votação, na Câmara dos Deputados, do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas. Destacou a importância das ressalvas feitas pelos votos em separado dos parlamentares do PCdoB, PDT e PSB e afirmou que o Brasil não pode abrir mão da parceria com a China por conta do acordo relativo ao uso do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão.
Por Iram Alfaia
"A disputa por Hong Kong não é por mais ou menos democracia, é muito mais do que isso, é por mais ou menos hegemonia entre China e Estados Unidos."
Por Aldo Rebelo*
Quando o banco central dos EUA (o Federal Reserve, Fed) cortou as taxas de juros na semana passada, comentaristas ficaram se perguntando sobre o porquê. Segundo dados oficiais, a economia estava se recuperando, o desemprego estava abaixo de 4% e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estava acima de 3%. Pelo raciocínio do próprio Fed, o que se esperaria era, ao contrário, um aumento das taxas.
Por Ellen Brown
Uma “revolução colorida” é o que tem lugar em Hong Kong? Pensamos que sim, embora isso seja, de certo modo, desconcertante. Os motins em Hong Kong têm-se desviado do intuito original de oposição à lei de extradição, tendo-se materializado em uma forma de destruição do Estado de direito da cidade. Vários manifestantes radicais procuram paralisar a cidade, sabotar a autoridade do governo e da polícia.
A China denunciou que as novas tarifas dos Estados Unidos são uma violação dos acordos alcançados pelo presidente americano, Donald Trump, e o dirigente chinês, Xi Jinping, indicando que pode retaliar Washington. Embora os EUA tenham adiado de setembro para dezembro a implementação de 10% de sobretaxa para alguns produtos chineses, o plano de impor novas taxas tirou Washington e Pequim do caminho de resolver a disputa por meio da negociação.
O programa oculto do presidente, hoje na casa US$ 40 bilhões por ano, é provavelmente a maior doação a outros países desde o Plano Marshall.
Por Paul Krugman
Já está claro que a guerra comercial travada por Trump há mais de dois anos não tem nada de puramente comercial, analisa Ivo Chermont, sócio e economista-chefe da Quantitas Asset, no site InfoMoney. O objetivo não pode ser apenas reduzir o déficit de US$ 200 bilhões a US$ 300 bilhões entre os dois países, diz ele.