"A disputa por Hong Kong não é por mais ou menos democracia, é muito mais do que isso, é por mais ou menos hegemonia entre China e Estados Unidos."
Por Aldo Rebelo*
Quando o banco central dos EUA (o Federal Reserve, Fed) cortou as taxas de juros na semana passada, comentaristas ficaram se perguntando sobre o porquê. Segundo dados oficiais, a economia estava se recuperando, o desemprego estava abaixo de 4% e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estava acima de 3%. Pelo raciocínio do próprio Fed, o que se esperaria era, ao contrário, um aumento das taxas.
Por Ellen Brown
Uma “revolução colorida” é o que tem lugar em Hong Kong? Pensamos que sim, embora isso seja, de certo modo, desconcertante. Os motins em Hong Kong têm-se desviado do intuito original de oposição à lei de extradição, tendo-se materializado em uma forma de destruição do Estado de direito da cidade. Vários manifestantes radicais procuram paralisar a cidade, sabotar a autoridade do governo e da polícia.
A China denunciou que as novas tarifas dos Estados Unidos são uma violação dos acordos alcançados pelo presidente americano, Donald Trump, e o dirigente chinês, Xi Jinping, indicando que pode retaliar Washington. Embora os EUA tenham adiado de setembro para dezembro a implementação de 10% de sobretaxa para alguns produtos chineses, o plano de impor novas taxas tirou Washington e Pequim do caminho de resolver a disputa por meio da negociação.
O programa oculto do presidente, hoje na casa US$ 40 bilhões por ano, é provavelmente a maior doação a outros países desde o Plano Marshall.
Por Paul Krugman
Já está claro que a guerra comercial travada por Trump há mais de dois anos não tem nada de puramente comercial, analisa Ivo Chermont, sócio e economista-chefe da Quantitas Asset, no site InfoMoney. O objetivo não pode ser apenas reduzir o déficit de US$ 200 bilhões a US$ 300 bilhões entre os dois países, diz ele.
Em mais um de seus rompantes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que sua postura dura sobre adecisão da China de se proteger de ataques nos mercados globais beneficiará a economia norte-americana, mesmo com a China sinalizando que poderá retaliar segurando as vendas de produtos químicos conhecidos como terras raras.
O Banco do Povo da China – o banco cemntral do país – desmentiou rumores que estavam circulando online sobre sua suposta decisão de cortar as taxas referenciais de depósito e de empréstimo a partir de 10 de agosto, dizendo que pediu à polícia que investigue a boataria.
Um estudo recém-publicado de autoria de Sebastian Horn, Carmen Reinhart e Cristoph Trebesch — China’s overseas lending , National Bureau of Economic Research — fez, pela primeira vez, um mapeamento exaustivo dos empréstimos chineses para o resto do mundo.
Uma porta-voz da chancelaria chinesa pediu mais uma vez na segunda-feira que a parte norte-americana deixe de intervir nos assuntos de Hong Kong e enfatizou que ninguém deve subestimar a firme determinação da China de implementar o princípio de "um país, dois sistemas" e proteger a prosperidade e estabilidade de Hong Kong.
O Banco Popular da China lamentou profundamente nesta terça-feira a decisão do Tesouro dos Estados Unidos de rotular o país asiático como "um manipulador de moeda".
O banco central da China afirmou nesta terça-feira (6) que a decisão dos Estados Unidos de classificar o país como manipulador cambial vai “prejudicar seriamente a ordem financeira internacional e provocar caos nos mercados financeiros”, citado pelo Money Times.