O “Efeito Werther”, contágio de suicídios após um evento suicida tornar-se famoso, deriva do romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe. Assim como a obra do escritor alemão suscitou uma onda de autoextermínio, em imitação ao fim trágico de seu herói, teme-se um “Efeito Coringa” depois de Joker, jornada fílmica do anti-herói mais outsider da mitologia de Batman.
Por Carolina Mello *
"O filme tem um vertente claramente antissistema, quase anarquista, nele são contrastados o luxo e as extravagancias da classe dominantes com as condições do povo, que devem sobreviver com pestes de ratos, greves, faltam de emprego e desnutrição".
Por Edyr César*
O documentarista e escritor americano Michael Moore repudiou os ataques ao filme Coringa, que têm sido feitos a partir da justificativa de que a produção incentiva a violência e a corrupção. “O maior perigo para a sociedade é não ver este filme”, escreveu o documentarista, para que o filme é uma “obra-prima do cinema”.
Abaixo, o texto publicado por Moore:
A batalha que se trava no filme é uma representação simbólica de um conflito real, atual e que se percebe em todo o mundo ocidental. Com a grande novidade de trazer o conflito para o campo da brasilidade.
Por Guilherme Santos Mello*
O presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), concedeu ao também deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) o direito à escolta da Polícia Legislativa em todo território nacional. Segundo a colunista Bela Megale (O Globo), a autorização foi dada há pouco mais de duas semanas. O pedido foi feito pelo PSOL a Maia depois que o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) negou a solicitação da Câmara para que o estado do Rio fornecesse escolta a Miranda quando ele estivesse em solo fluminense.
Com somente um diretor, pressionada por crises e pelo TCU, a Agência Nacional do Cinema analisou só seis prestações de contas entre janeiro e agosto. O audiovisual brasileiro corre o risco de ficar paralisado. Desde a posse de Jair Bolsonaro na Presidência, o governo federal não assinou um único ato legal relativo ao cinema – não indiciou nenhum diretor para a Ancine, não nomeou o Conselho Superior de Cinema, nem publicou o decreto da cota de tela.
Por Ana Paula Souza*
Ator, que interpretou Lunga, o cangaceiro queer de 'Bacurau', roda o Brasil com espetáculos em que é drag queen e oficinas de teatro para o público LGBT+ .
Por Beatriz Juca, do El Pais
"É possível que o Norte e o Nordeste do país permaneçam uma novidade refrescante para o Brasil e para o mundo. Com a diferença de que, enquanto o crítico brasileiro repete clichês sobre a nossa cinematografia ser escrachada demais, Bacurau abocanha tantos prêmios internacionais importantes quanto a Terra é redonda".
Por Carolina Mello*
A programação conta com apresentações de longas e curtas metragens, mostras competitivas, debates e muito mais
Filme de jovem diretor argentino expõe a brutalidade — normalizada e pervasiva, numa cidade do interior — em tempos de repressão política. Atualíssimo, destaca o modo elíptico de narrar que caracteriza os vizinhos ao sul.
Por José Geraldo Couto*, no Blog do Cinema
Democracia em Vertigem defronta-nos com fatos que sempre estiveram ali, diante de nós, sem que os tenhamos tomado em questão com suficiente descortino. Essa indiferença foi, aliás, um dos fatores a sancionar o irracionalismo que tomou conta da política brasileira, conduzindo a um momento de radicalismo e polarização.
Na última quinta (18), Jair Bolsonaro disse que quer mexer na Ancine, porque não pode admitir que façam filmes como Bruna Surfistinha (sic). Eu fiz o roteiro de Bruna Surfistinha e fui premiada pela Academia Brasileira de Cinema por este trabalho, que atraiu 2,2 milhões de espectadores, gerando uma renda de R$ 20 milhões, além de outros R$ 10 milhões em impostos, diretos e indiretos.
Por Antonia Pellegrino*