Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, rebateu as declarações de Jair Bolsonaro sobre não poder “admitir que com dinheiro público se façam filmes [como esse]”, mencionando o longa Bruna Surfistinha, lançado em 2011, com Deborah Secco no papel principal.
As notícias sobre as mudanças na estrutura institucional sobre a qual se apoia o cinema brasileiro foram recebidas com um misto de desespero e espanto pelo setor. Desespero ante as ameaças de que o edifício normativo erguido nas duas últimas décadas comece a ruir. Espanto diante das incongruências presentes num texto, originado num blog, que teria induzido Jair Bolsonaro a questionar os princípios da política audiovisual.
Por Ana Paula Sousa*
Por considerar projetos aprovados pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) absurdos, Bolsonaro cogitou fechar a agência e já ordenou mudanças como a transferência do Conselho Superior do Cinema, que formula a política do audiovisual do país, do Ministério da Cidadania para a Casa Civil.
Por Iram Alfaia
Produzido pela Netflix, Democracia em Vertigem teve sua estreia internacional em 19 de junho. Aguardado pelo público, foi apontado pelo site Indiewire como um dos favoritos para o Oscar de melhor documentário em 2020. O filme da cineasta Petra Costa integra a série de produções voltadas à turbulenta política nacional de anos recentes. São documentários que registram, condensam e expandem o antes, o durante e o depois do golpe que retirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência em 2016.
Filme estreia na Netflix.
Quando O Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro em Cannes, em 1962, a revista Cahiers du Cinéma observou, discretamente, que ali se podia vislumbrar o nascimento de uma nova dramaturgia. Dois anos depois, em 1964, essa nova forma aportava em Cannes com ares de revolução estética, graças a Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos, e, sobretudo, Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Por Inácio Araujo, na Folha de S.Paulo
Dirigido pela jornalista e documentarista Betsy West, longa entra em cartaz nesta quinta-feira (23) com a história da americana Ruth Bader Ginsburg, diz Matéria do jornal O Globo.
O cineasta espanhol Pedro Almodóvar concorre à Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes com seu mais novo filme, 'Dor e Glória'. Em conversa com a imprensa na Riviera Francesa, o diretor falou sobre a trama, baseada em fatos de sua própria vida, mas também de suas fontes de inspiração, entre elas o Brasil. Ele teceu vários elogios aos brasileiros, mas lamentou o que qualificou de 'etapa difícil' a fase pela qual o país atravessa.
Vem saber o que acontece e onde ver a história que narra o sofrimento e a superação de um jovem obrigado por seus pais religiosos a frequentar curso de reversão da homossexualidade
Na releitura do desenho clássico, Hollywood enxerga e dialoga com tendências antissistêmicas do público: o feminismo e os direitos dos animais, especialmente. Mas Tim Burton também deixa suas marcas inconfundíveis…
Por José Geraldo Couto*
Estão chegando aos cinemas dois documentários que, à primeira vista, não poderiam ser mais contrastantes: o espanhol O silêncio dos outros, de Almudena Carracedo e Robert Bahar, e o brasileiro Tá rindo de quê?, de Claudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga. No entanto, ambos têm um tema em comum: as variadas formas de reagir a uma situação de tirania e opressão.
Por José Geraldo Couto, mp Blog do Cinema/IMS
A 91ª edição do Oscar, domingo (24), em Los Angeles (EUA), premiou como nunca as “minorias” de Hollywood, como negros, latinos e mulheres. Mas as críticas ao racismo e ao sexismo da indústria cinematográfica – que crescerem nos últimos anos – não tendem a diminuir, nem tampouco são problemas recentes. O preconceito está profundamente enraizado e pode ser percebido nos atores diante das câmeras, nas pessoas que comandam o setor e também na representação de grupos sociais em filmes.