O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira afirmou que não há motivos para um impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, as tentativas de derrubar a petista têm origem no “ódio” que a classe média tem do PT e no “oportunismo de alguns deputados”. Uma saída de Dilma “seria um caos”, avaliou. “Até eu iria para a rua. Nunca vou para a rua, sou um intelectual, mas se houvesse um impeachment com as razões que eles têm aí, pedaladas, TCU, eu iria”, disse ele, um dos fundadores do PSDB.
Uma reportagem da revista Época, em agosto de 2008, trouxe, logo em sua abertura, uma exclamação da manicure carioca Josineide Mendes Tavares: “Classe média, eu?”, dizia, com surpresa (Época, 11/08/2008), sobre a revelação, feita por um estudo da Fundação Getúlio Vargas, de que este setor intermediário da população já seria majoritário na sociedade brasileira.
As classes média e média alta pagam mais IR do que os verdadeiramente ricos, com renda mensal superior a 160 salários mínimos. Em 2013, dos 72 mil super-ricos brasileiros, 52 mil receberam lucros e dividendos – rendimentos isentos. Dois terços do que eles ganham sequer é taxado.
Por Reginaldo Moraes*, no Brasil Debate
Para o presidente do Data Popular, Renato Meirelles, "é um erro" confundir insatisfação com o governo da presidenta Dilma Rousseff com o apoio a sua saída do Palácio do Planalto. O instituto de pesquisas é especializado em nova classe média, negros, favelas, mulheres, jovens e consumo da classe C.
A história da classe média no Brasil está relacionada à obediência aos comandos da mídia, à adesão às imagens, modas e estereótipos que são recomendados para ela. Quem quiser compreender a classe média brasileira tem que atentar a esse fato e verificar as identidades que a mídia lhe atribui.
Por Bajonas Teixeira de Brito Junior *, Congresso em Foco
O resultado eleitoral denota alguns aspectos interessantes. Se aplicarmos corretamente a conceituação marxista ao conjunto caótico de números podemos fazer constatações e avançar algumas conclusões. Destacamos as seguintes constatações:
Por Daniel Vieira Sebastiani*
A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre.
Por Antonio Lassance*
O conflito presente nos rolezinhos de alguma maneira evidencia o impasse da estratégia dos governos Lula e Dilma.
Por Antonio David*, na Carta Maior
A gente nunca perde por ser legítimo, mas quem conta a história são os vencedores, não esqueçam. O fascismo se expande hoje nas mídias sociais, forte e feioso como um espinheiro contorcido, que vai se estendendo, engrossando o tronco, ampliando os ramos, envolvendo incautos, os jovens principalmente, e sufocando os argumentos que surgem, com seu modo truculento de ser.
Por Hildegard Angel*
A última edição da revista Poverty in Focus (“Pobreza em Foco”) sobre classe média foi lançada na semana passada pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A revista traz 15 artigos de colaboradores nacionais e internacionais, com o objetivo de promover o debate sobre classe média a partir de diferentes temas.
Nos últimos 12 meses, pelo menos 61 milhões de brasileiros compraram algum tipo de produto pirateado. É o que mostra uma pesquisa inédita divulgada no começo da semana pelo Instituto Data Popular, segundo a qual o perfil majoritário do consumidor de itens falsificados é feminino, proveniente das classes mais ricas da população.
Por *Valton Miranda Leitão